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"Barroso assume STF com recados ao Congresso e à extrema direita", diz a chamada de Bernardo Mello Franco no Globo. No subtítulo consta: "Em discurso de posse, ministro indica que não pretende recuar em pautas progressistas".

Na Globo News, Mauro Paulino, ex-diretor do DataFolha, fala sobre embates entre poderes e o "protagonismo" do Supremo, entre aspas na chamada da emissora. "É preciso que haja um ente, que é o judiciário, para garantir que o que é correto, o que é avanço, se sobreponha ao atraso. O atraso, hoje, representado pela maioria do Congresso".

Quem define o que é avanço e o que é atraso? Pelo visto, o ex-diretor do DataFolha, e se a Casa do Povo, eleita para representar a população brasileira, não estiver de acordo com o seu conceito, que seja ignorada e atropelada pelo STF, formado por "ungidos" da mesma ideologia "progressista".

Na mesma Globo News, Cantanhede comenta a disputa entre Congresso e Supremo, e diz: "Por trás disso, há uma questão ideológica: o Supremo tomando decisões mais de vanguarda, e a 'bancada BBB', que é 'boi, bíblia e bala', está querendo garantir retrocessos". A mídia perdeu o pudor ao defender que o povo não tem espaço nessa tal "democracia relativa" de que fala Lula...

Assinaram cartinha, demonizaram Bolsonaro, perseguiram bolsonaristas, censuraram jornalistas, prenderam inocentes, criaram o crime de opinião, e aplaudem o abuso de poder supremo contra o Congresso eleito pelo povo. Chamar de democracia a ditadura coreana também chama seu regime assassino, ou Cuba, Venezuela, Nicarágua e China. Toda tirania se diz democrática. Isso não se torna uma realidade, porém.

Está cada vez mais escancarado que a esquerda odeia o povo, o Congresso mais conservador que foi eleito, e não mede esforços na tentativa de "empurrar a história" rumo à sua ideologia coletivista. E conta com o novo presidente do STF para isso, ele que fez um discurso totalmente político e se coloca como um desses ungidos a empurrar a história.

Barroso disse que não há ativismo no STF, isso depois de gritar, em evento de extrema esquerda da UNE, que ele derrotou Bolsonaro, ou de se gabar por ter impedido a PEC do voto impresso. Barroso é o mesmo que disse a um cidadão que, de forma civilizada, pedia o código fonte das urnas: "Perdeu, mané, não amola!"

Sob o "poder transcendente" de João de Deus, preso por estupro, com a "inocência" do assassino confesso Cesare Battisti, Barroso agora vai comandar o STF, uma instituição que nada mais tem a ver com a defesa da Constituição, pois se transformou numa agremiação política que rasga a mesma Constituição da qual deveria ser o guardião.

O Brasil está nas mãos de gente que não quer saber do povo, que fala em nome de liberdade e democracia enquanto avança com seu projeto totalitário de poder tirânico. Barroso teve o cinismo de falar em pacificação com o Congresso, um pacto mefistofélico em que a "paz" seria obtida pela total subjugação dos parlamentares à agenda "progressista" do pavão supremo.

Barroso tem condições, no máximo, de presidir algum DCE de federal, onde poderia fazer discursos vazios que encantam a elite culpada. Mas ele assumiu a presidência do STF, e isso diz muito sobre o Brasil atual. Cantando numa festinha regada a recursos públicos, a turma da bolha festeja com deboche seu poder, enquanto o povo fica de fora, observando com revolta. A velha imprensa aplaude, pois odeia o povo. Eis a nossa "democracia" moderna...

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