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Ameaças de morte ao governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), motivaram uma operação policial deflagrada nesta segunda-feira (15) em três estados. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI/Deic) coordena a ação, com apoio das Polícias Civis de São Paulo e da Paraíba, e cumpre cinco mandados de busca e apreensão.
A Polícia cumpre as ordens judiciais em Benedito Novo (SC), Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP).
Segundo a Polícia Civil, um dos investigados afirmou, em um grupo de mensagens, que encontraria o governador em Benedito Novo, no Vale do Itajaí. Porém, outros suspeitos sugeriram ataque com faca e coquetéis molotov. Entre as falas, estão frases como: “Não esquece de coquetéis molotov”, “vê se a faca tá afiada mesmo” e “enferrujada e bem suja”.
Delegada destaca gravidade das ameaças de morte ao governador de SC
Após as ameaças de morte contra o governador de SC, o setor de inteligência da Polícia Civil, com apoio da Deic, começou a monitorar as ameaças na quinta-feira (11) e, então, identificou cinco suspeitos. No sábado (13), após manifestação favorável do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e decisão da Vara de Garantias da Capital, então, a Justiça autorizou as medidas cautelares em andamento nesta segunda-feira.
A delegada Débora Jardin, coordenadora da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz/Deic), destacou a gravidade das mensagens e o trabalho conjunto das instituições. Criminosos enviaram as ameaças de morte ao governador de SC pelo WhatsApp, e um print circulou nas redes sociais. "Assim que tomamos conhecimento, instauramos o inquérito, iniciamos diligências para confirmar a autoria e representamos pelos mandados nos três estados. Nosso objetivo é reunir elementos de prova e esclarecer totalmente os fatos, especialmente diante do atual cenário mundial de violência política", afirmou.
Enquanto a operação ocorre, Jorginho Mello cumpre agenda em Brasília. O governador participa de uma sessão solene pelos 50 anos da Secretaria de Articulação Nacional (SAN) e os 30 anos da Procuradoria Especial (PGE). Após a cerimônia, ele deve se reunir com prefeitos e vereadores.
No início da tarde, Mello se manifestou em suas redes sociais e afirmou que as ameaças de morte não o intimidam. "Vamos continuar trabalhando com seriedade, defendendo as pautas em que acreditamos e servido à população catarinense", disse. O governador, porém, enfatizou que quem escolher a violência como forma de ataque vai enfrentar a polícia mais eficiente do Brasil.
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