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O dinamismo da economia de Santa Catarina ficou evidente nos resultados dos setores de comércio e serviços no primeiro semestre de 2025. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista do estado teve um crescimento acumulado de 6,2%, enquanto o setor de serviços aumentou 4,6%. Ambos os desempenhos superaram a média nacional, em um momento de crescimento da economia catarinense, com alta na atividade econômica e na geração de empregos.
“O estado tem uma produção muito diversificada, de excelência, e o empreendedorismo está no DNA. Ao mesmo tempo, o governo do estado tem feito o dever de casa de não aumentar impostos, reduzir a burocracia e investir em áreas estratégicas”, destacou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
Com a alta de 6,2%, Santa Catarina superou em mais de três vezes a média nacional, que foi de apenas 1,8%. Esse desempenho coloca o estado na segunda posição do ranking nacional de crescimento do varejo, atrás do Amapá (7,8%) e empatado com a Paraíba (6,2%).
O resultado do comércio catarinense é puxado pelas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (15,2%), tecidos, vestuário e calçados (7,5%), hipermercados e supermercados (7,2%) e artigos farmacêuticos, de perfumaria e cosméticos (5,8%). Já o setor de serviços, que também demonstrou vigor, atingiu alta de 4,6% no mesmo período, superando novamente a média nacional de 2,5%.
A expansão foi amplamente sustentada por segmentos como serviços prestados às famílias, que cresceram 9,2%, e transportes e correio, com elevação de 6,1%. O resultado posiciona o estado entre os líderes do setor em nível nacional, ocupando a sexta colocação.
“Manter o crescimento acima da média nacional mostra que estamos no caminho certo. Com políticas de apoio ao empreendedorismo e novas ações de incentivo à economia, Santa Catarina vai continuar crescendo e, portanto, gerando oportunidades”, comentou o secretário catarinense de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck.
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Portos catarinenses respondem por 19,25% da movimentação de contêineres do Brasil
O bom momento de Santa Catarina tem se refletido também na logística e no mercado de trabalho. A movimentação de cargas nos portos catarinenses, um termômetro da atividade econômica, cresceu 5,23% no primeiro semestre de 2025 em comparação com o ano anterior, atingindo um volume de mais de 32,2 milhões de toneladas. Os dados são da gerência de Portos, da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
O aumento de 5,23% de um ano para o outro contrasta com a média nacional, que cresceu apenas 1,02%, e confirma o estado como um hub logístico fundamental. A performance portuária foi impulsionada pela movimentação de contêineres, que subiu 12,4%, superando o avanço nacional de 10,2% e consolidando os portos catarinenses como responsáveis por 19,25% da movimentação total de contêineres do Brasil.
Em movimentação total de cargas, o porto de São Francisco do Sul movimentou 8,7 milhões de toneladas, seguido por Itapoá com 8,1 milhões de toneladas, Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul com 5,1 milhões de toneladas, Portonave com 4,8 milhões de toneladas, Imbituba com 3,6 milhões de toneladas e Itajaí com 1,6 milhão de toneladas. Outros terminais localizados no estado movimentaram 246 mil toneladas.
SC tem menor índice de desemprego em 13 anos
O aquecimento econômico catarinense também é percebido pelo menor nível de desemprego dos últimos 13 anos, com uma taxa de 2,2% no segundo trimestre de 2025, a mais baixa do país. O índice de Santa Catarina foi menos da metade da média nacional, de 5,8%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo IBGE na sexta-feira (15).
“O melhor programa de transformação social é o emprego. É com o trabalho que a gente dá liberdade para a pessoa empreender e mudar de vida. A gente trabalha todos os dias para garantir que continuemos sendo o melhor lugar do Brasil para viver, empreender, investir e trabalhar", destacou o governador Jorginho Mello.
Na avaliação da economia, Santa Catarina também se destacou por ter a menor taxa de trabalhadores desalentados do país (0,3%), que são aqueles que estariam disponíveis para trabalhar, mas não procuram vaga há pelo menos 30 dias. O estado foi ainda o menos informal, com 24,7% dos empreendedores nesta condição, enquanto a média nacional ficou em 37,8%.
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