
A indústria de Santa Catarina cresceu 2,8% em 2025, mais que o triplo da média nacional, de 0,8%. Segundo a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), o bom resultado, mesmo com juros altos, se deve à diversidade do parque fabril, com destaque para os setores de alimentos e metalurgia.
Quais setores puxaram o crescimento da indústria catarinense?
A alta foi liderada pela fabricação de produtos de metal (+14,8%), impulsionada pela construção civil. A indústria de alimentos também foi crucial, crescendo 5,6% devido ao aumento da renda no país e à reabertura de mercados no exterior. O setor de máquinas e equipamentos (+6%) completou o trio de destaque, apoiado por incentivos e financiamentos.
Mas nem todos os setores foram bem. Qual o mais afetado?
O setor de madeira e móveis, principalmente no planalto norte do estado. A principal razão foi o "tarifaço", um aumento de impostos sobre a importação de seus produtos pelos Estados Unidos. Essa medida protecionista fez as exportações para o mercado americano despencarem, gerando perdas e demissões na região.
Como o estado compensou as perdas no mercado americano?
O estado buscou novos compradores. Surpreendentemente, a Argentina se tornou um parceiro comercial fundamental, com alta de 19,2% nas exportações de SC para o país. Além do vizinho, os empresários catarinenses ampliaram vendas para o México (com alta superior a 30%) e a Arábia Saudita, mostrando agilidade para encontrar rotas alternativas.
Como está o mercado de trabalho na indústria do estado?
Santa Catarina vive uma situação de pleno emprego, com uma taxa de desemprego de apenas 2,3%, a menor da série histórica. A indústria criou quase 40 mil novas vagas em 2025. O cenário é tão positivo que o principal problema enfrentado pelos empresários não é a falta de demanda, mas a dificuldade de encontrar mão de obra qualificada.
Quais são as perspectivas para 2026?
A expectativa é de aceleração, principalmente a partir do segundo trimestre. A projeção se baseia em dois fatores: o início do ciclo de queda da taxa de juros (Selic), que estimula o consumo e o investimento, e o possível acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que pode abrir novos mercados e dar mais estabilidade ao comércio exterior.
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