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Pelo terceiro ano seguido, Florianópolis (SC) está no topo do Ranking de Competitividade dos Municípios, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com as empresas Gove e a Seall. Divulgado nesta quarta-feira (27), o relatório que avalia cidades com mais de 80 mil habitantes (IBGE) posiciona as três capitais do Sul do Brasil no top 5, com Porto Alegre (RS) em 4º lugar e Curitiba (PR) em 5º, atrás de Vitória (ES) e São Paulo (SP).
A capital de Santa Catarina destacou-se, principalmente, em três pilares mensurados pelo ranking: inovação e dinamismo econômico, capital humano e qualidade da saúde. Na comparação com os dados do ano passado, o município praticamente não mudou suas posições nestas áreas, seguindo na liderança na primeira, em 8º lugar na segunda e em 11º na terceira.
Ao todo, 418 municípios foram avaliados, com base em 65 indicadores distribuídos em 13 pilares considerados "fundamentais" para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública:
- sustentabilidade fiscal
- funcionamento da máquina pública
- acesso à saúde
- qualidade da saúde
- acesso à educação
- qualidade da educação
- segurança
- saneamento
- meio ambiente
- inserção econômica
- inovação e dinamismo econômico
- capital humano
- telecomunicações.
“Um município é competitivo quando suas políticas públicas transformam a vida das pessoas. O ranking revela, com base em dados públicos, quais cidades mais avançaram. É uma plataforma importante para os prefeitos saberem o que funciona e o que precisa melhorar”, afirmou o diretor presidente do CLP, Tadeu Barros.
Desde a primeira edição, Florianópolis se mantém entre os cinco primeiros em inovação e dinamismo econômico. Neste ano, os indicadores responsáveis pelo bom desempenho neste pilar são recursos para pesquisa e desenvolvimento científico, empregos no setor criativo e crédito per capita.
Florianópolis se mantém entre as cinco primeiras cidades na avaliação sobre inovação e dinamismo econômico.
O município de Porto Alegre foi bem avaliado em capital humano – principalmente, na taxa bruta de matrícula do ensino médio e do ensino profissionalizantes –, além do funcionamento da máquina pública, impulsionado pelo tempo para abertura de empresas. Neste item, Curitiba também recebeu destaque no ranking de competitividade dos municípios, por conta da qualificação dos trabalhadores em emprego formal, além de inovação e dinamismo econômico.
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Treze cidades paranaenses estão entre as 100 mais competitivas do Brasil, puxados por Curitiba, na 5ª posição geral. A capital paranaense subiu em sete dos 13 pilares avaliados. Os avanços mais expressivos ocorreram em telecomunicações (53 posições, chegando ao 235º lugar), qualidade da educação (31 posições, em 44º) e qualidade da saúde (16 posições, em 138º).
Curitiba está no top 10 nacional em três pilares: funcionamento da máquina pública (4º), capital humano (5º) e inovação e dinamismo econômico (9º). O levantamento mostra que outras cidades do Paraná também se destacaram em áreas específicas.
Londrina assumiu a liderança no pilar de funcionamento da máquina pública; Paranavaí conquistou a 2ª colocação em qualidade da educação, seguida de Pato Branco em 3º. No ranking geral, além de Curitiba (5º) e Maringá (7º), figuram entre as cem mais bem colocadas:
- Londrina (39º)
- Paranavaí (40º)
- Francisco Beltrão (41º)
- Pinhais (45º)
- São José dos Pinhais (56º)
- Pato Branco (64º)
- Campo Mourão (66º)
- Cascavel (70º)
- Ponta Grossa (82º)
- Araucária (86º)
- Toledo (92º)
Segundo o diretor-presidente do CLP, Tadeu Barros, o ranking de competitividade dos municípios tem papel estratégico, sobretudo em ano eleitoral. “Uma cidade eficiente é aquela que transforma a realidade da sociedade a partir de políticas públicas baseadas em dados e no uso racional de recursos. Essa ferramenta é fundamental para nortear as gestões dos novos prefeitos nos quatro cantos do país”, destacou.
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