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Assembleia Legislativa de São Paulo

Carlos Bolsonaro é homenageado na Alesp em evento de apoio ao pai como “único líder da direita”

Carlos Bolsonaro é homenageado na Alesp em evento que defendeu Jair Bolsonaro como "único líder da direita".
Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente, recebe a maior honraria da Alesp (Foto: Rodrigo Romeo/Divulgação Alesp)

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Na noite de sexta-feira (5), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) e o deputado federal Mário Frias (PL-SP) receberam, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a Medalha de Honra ao Mérito Legislativo. A maior honraria da Casa foi entregue pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL).

A cerimônia se tornou um ato simbólico de resistência do movimento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), defendido como "único líder da direita" por seus seguidores mais fiéis. Com citações ao filósofo Olavo de Carvalho e a políticos eleitos com apoio do sobrenome Bolsonaro em câmaras municipais e assembleias estaduais de todo o país, o poder legislativo foi exaltado como espaço de trabalho de base necessário para ampliar a força do movimento.

“Essa medalha de honra ao mérito é para deixar claro que Carlos Bolsonaro não é só do Rio de Janeiro, ele é um patriota do Brasil”, disse Mansur. “O Carlos não é de Santa Catarina, nem de Goiânia, ele é do Brasil inteiro, assim como todos os filhos do presidente Bolsonaro que carregam esse nome. Ele saiu senador em Santa Catarina, está em primeiro lugar nas pesquisas e vai vencer a eleição”, complementou Mansur.

Sobre Mário Frias, o deputado estadual exaltou seu período como secretário especial da Cultura no governo Bolsonaro. "Com esse ministério técnico do Mário Frias, ele implementou a Lei Rouanet para os artistas que estão começando, para os artistas que não têm palco, para os artistas que não aparecem nas mídias", disse, citando ainda a música que Frias compôs em homenagem ao ex-presidente e o filme que roteirizou e está produzindo, "Dark Horse".

O Colar de Honra ao Mérito Legislativo é a mais alta homenagem concedida pela Alesp. Criado em 2015, reconhece pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, que tenham contribuído para o desenvolvimento social, cultural ou econômico do estado de São Paulo.

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Jair Bolsonaro é exaltado como "único líder da direita no Brasil"

A noite teve forte presença de discursos em homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados, e aos detidos pela manifestação de 8 de janeiro de 2022. O deputado Gil Diniz (PL) abriu a fala agradecendo Carlos Bolsonaro por tê-lo auxiliado a ingressar na política.

"Levemos a esperança que o presidente Bolsonaro sempre pregou. Por mais difícil que seja ver esses presos políticos, nós temos visitado esses presos, essas presas nos presídios aqui em São Paulo. Nós sabemos que essa noite escura vai passar e grandes coisas nós temos ainda à nossa nação", declarou Diniz.

Em seguida, o deputado estadual Lucas Bove (PL) subiu à tribuna e colocou um boné com os dizeres "Bolsonaro 2026". "É Bolsonaro em 2026, quer queiram, quer não. Podem tentar assassinar um homem como estão tentando, podem tentar calar um homem, mas jamais vão calar tudo aquilo que ele plantou em nós", afirmou.

Bove também disse que "o único líder da direita no Brasil [é] Jair Messias Bolsonaro. Sem o presidente Bolsonaro aqui hoje, tal qual sem o presidente Bolsonaro ao nosso lado nas campanhas, no dia a dia, ao telefone, nada tem a mesma graça, o mesmo significado e o mesmo valor", afirmou.

Carlos Bolsonaro se emociona ao ver vídeo do pai recebendo facada

Carlos Bolsonaro se emocionou e chorou ao assistir imagens do episódio em que Jair Bolsonaro recebeu uma facada durante a campanha presidencial de 2018. A mãe, Rogéria Bolsonaro, citada diversas vezes nos discursos, levantou-se para abraçá-lo na tribuna.

Ao discursar, o vereador relembrou sua entrada na política aos 17 anos, em meio à separação dos pais. "Confesso aos senhores que eu não sabia onde eu estava me metendo", afirmou, lembrando que Rogéria era vereadora no Rio de Janeiro e que o pai precisava do apoio de um vereador na cidade.

"Naquele momento eu entrei em atrito com minha mãe, fui morar com meu pai, passei por diversas dificuldades", disse. "Mas aquele infortúnio, de entrar em atrito com a minha mãe, ela sabe disso, eu também sei, garantiu com que déssemos avanços que nem nós esperássemos que fossem ser alcançados", prosseguiu.

Sobre o papel de ter administrado as redes sociais do pai, afirmou ser "apenas uma ferramenta". "Jamais tive uma organização criminosa ao meu lado, um gabinete do ódio para disparar informações falsas. E a gente sabe que isso é o modus operandi para perseguição e depois uma execução penal em cima de você, para que te impossibilite evoluir", declarou, em referência aos inquéritos dos quais é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF), das fake news e das milícias digitais.

Mário Frias pede união da direita em torno de Jair Bolsonaro

Em seu discurso, Mário Frias afirmou que ingressou na política graças ao ex-presidente, lembrou do bom-humor de Jair Bolsonaro e falou sobre a gestão dos recursos da Lei Rouanet durante o governo.

Ao comentar a declaração de que Flávio Bolsonaro seria o escolhido do pai para sucedê-lo na liderança da direita, classificou a notícia como "muito bacana", mas acrescentou que a referência deve permanecer no ex-presidente. "Essa notícia, sim, é muito importante, e o recadinho é o seguinte: união, sim, vamos pedir união, desde que seja em torno de Jair Bolsonaro", afirmou.

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