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Segurança Pública

Corregedoria pede prisão de policial que jogou homem de ponte em São Paulo

PM polícia ponte são Paulo
Os 13 policiais que participaram da ação foram afastados de suas funções. (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

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A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo pediu a prisão do soldado que jogou um homem de uma ponte na última segunda-feira (2), na capital paulista. A decisão foi tomada após o policial militar ter sido ouvido no âmbito de um inquérito policial militar conduzido pela Corregedoria e confirmada à Gazeta do Povo pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) de São Paulo nesta quarta-feira (4).

A Secretaria da Segurança Pública do estado determinou que 13 policiais envolvidos na ocorrência fossem afastados das atividades de rotina até o caso ser apurado pela Corregedoria da PM. Na nota enviada à reportagem, a SSP confirma que “o caso também é apurado pela Polícia Civil, por meio da Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (CERCO) da 2ª Seccional”.

Boletim de ocorrência omite o fato de que homem foi jogado de ponte

O boletim de ocorrência elaborado pelos policiais omite o fato de que o suspeito foi jogado de cima da ponte. Conforme o registro, feito após as imagens circularem na internet, os policiais perseguiram suspeitos em motos até um baile funk na comunidade de Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista. Com a chegada da polícia, o baile foi encerrado, e a perseguição continuou por cerca de dois quilômetros, envolvendo o homem que dirigia uma moto sem placa.

Segundo apuração da Gazeta do Povo, após este e outros incidentes recentes envolvendo a corporação, a Polícia Militar deve anunciar nos próximos dias um treinamento em larga escala para os agentes.

Governador e secretário de segurança repudiaram o ato

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), repudiou o ato dos policiais evidenciado nas imagens, citando também o episódio recente em que um PM de folga atirou nas costas de um homem que havia roubado um supermercado.

O secretário da Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, também condenou o ato e afirmou que a atitude dos profissionais observada nos vídeos que vieram à público não reflete a missão da Polícia Militar.

A defesa de parte dos policiais afastados alegou que Tarcísio e Derrite cometeram abuso de autoridade ao comentarem o caso nas redes sociais antes de concluídas as apurações.

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