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Tarifaço de Trump

Eduardo Bolsonaro escala confronto com Tarcísio após tarifaço de Trump

Eduardo Bolsonaro defende tarifaço e pede anistia.
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro defendeu o tarifaço de Trump e pediu anistia. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a criticar o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), de São Paulo, nesta terça (15), por realizar reuniões com empresários do estado para traçar estratégias de negociação contra o tarifaço de 50% imposto pelo presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, aos produtos brasileiros.

O confronto dos dois políticos aliados ganhou força no final de semana após Tarcísio mudar o tom das críticas à taxação e defender uma negociação ao se reunir com o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Daniel Escobar.

“Se você estivesse olhando para qualquer parte da nossa indústria ou comércio estaria defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira e nossas liberdades. Mas como, para você, a subserviência servil as elites é sinônimo de defender os interesses nacionais, não espero que entenda”, disse Eduardo em uma rede social.

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Foi uma resposta a uma afirmação de Tarcísio de Freitas sobre a reunião com Escobar e empresários, em que disse estar trabalhando para amenizar os impactos da taxação de Trump ao setor produtivo do estado – também base eleitoral de Eduardo.

Esse encontro, no entanto, não foi bem recebido pelo deputado, que afirmou ter “acesso à Casa Branca” para uma negociação mais efetiva do que através do Ministério das Relações Exteriores.

“Sem problema (sobre a posição do Eduardo). Estou olhando para SP, para o setor industrial, para a nossa indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócio, empreendedores e trabalhadores”, pontuou o governador.

O confronto ganhou novos contornos após Tarcísio tomar à frente das negociações do tarifaço junto do encarregado de negócios da Embaixada. Na última sexta (11), ele pediu a Escobar para tentar intermediar uma redução do tarifaço, com a alegação de que a medida trará consequências para a indústria e o agronegócio brasileiros – além das próprias empresas americanas.

A atitude, no entanto, não foi bem recebida por Eduardo, que está nos Estados Unidos e apoia a taxação como medida de retaliação pela condução do processo do suposto golpe de Estado que tem o pai, Jair Bolsonaro (PL), como principal alvo.

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