O ministro de Portos e Aeroportos, Marcio França (PSB), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) têm opiniões totalmente divergentes sobre a privatização do Porto de Santos. O assunto colocou os dois políticos em rota de colisão desde o início do ano. Porém, um grande projeto de infraestrutura depende da união dos dois para deslanchar: a obra do túnel Santos-Guarujá. França sabe que precisará dos recursos e do apoio do estado paulista para a construção do túnel.
“Estamos modulando apenas se faremos na forma de PPP (parceria público-privada) e se o governo do estado pode ou não ajudar. Seria muito bom se o governador pudesse nos ajudar também. É uma obra federal porque está abaixo de um canal federal. O modelo que eu vi, na Bélgica, é possível de ser feito em tempo recorde, porque podemos utilizar estruturas que já existem em alguns lugares do mundo e que estão ociosas”, explicou Márcio França na segunda-feira (25), em Santos, onde participou da cerimônia de reabertura do Museu do Porto.
Outra dificuldade para a construção da obra do túnel Santos-Guarujá é a realocação de uma comunidade em uma das entradas do porto de Santos. Em vídeo publicado no Twitter, França afirma que as famílias serão encaminhadas para casas populares e, para isso, será necessário um investimento de aproximadamente R$ 60 milhões.
Fontes próximas ao ministro afirmaram que ele irá para São Paulo no início de agosto para tratar da viabilização do túnel com o governador. De acordo com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a obra estará dentro do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que será anunciado no próximo dia 11 pelo Governo Federal.
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