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O Instituto Adolfo Lutz identificou a presença de norovírus em amostras de fezes humanas coletadas no Guarujá e em Praia Grande, litoral do estado de São Paulo, conforme informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A região da Baixada Santista enfrenta um surto de gastroenterocolite aguda, uma inflamação no estômago e intestinos que provoca sintomas como cólicas, diarreia e febre. O aumento dos casos sobrecarregou o sistema de saúde, com moradores e turistas buscando atendimento médico.
O que é o norovírus?
O norovírus é altamente contagioso e pode ser transmitido por alimentos ou água contaminados, bem como pelo contato direto com pessoas infectadas ou superfícies contaminadas. É uma das principais causas de gastroenterite, manifestando-se por diarreia intensa, vômitos e febre, que afetam adultos, idosos e crianças.
Este vírus se destaca pela elevada capacidade de infecção e resistência, podendo permanecer ativo em superfícies contaminadas e facilitar a transmissão. Os principais sintomas da infecção incluem:
- diarreia aquosa e não sanguinolenta
- náuseas e vômitos
- febre baixa
- calafrios
- dor ou cólicas abdominais
- dor de cabeça
- dor muscular
- mal-estar geral.
Os sintomas geralmente aparecem entre 24 e 48 horas após a infecção e persistem pelo período de um a três dias. No entanto, a transmissão pode continuar até dois dias após o desaparecimento dos sintomas. Em casos mais graves, como em crianças e idosos, a infecção pode causar desidratação, com sinais como pele seca, lábios rachados, batimentos cardíacos acelerados e queda da pressão arterial.
Como tratar o norovírus?
O tratamento para a gastroenterite causada pelo norovírus é sintomático e deve ser orientado por um médico. As principais recomendações incluem:
- repouso
- hidratação adequada, com reposição de líquidos e sais minerais
- uso de analgésicos para aliviar febre e dores.
Em casos mais graves, pode ser necessário internação para administração de soro e medicamentos intravenosos. A Secretaria da Saúde de São Paulo orienta que a prevenção é essencial para controlar a disseminação do vírus, incluindo práticas como lavar bem as mãos, higienizar alimentos e evitar contato com pessoas infectadas.
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