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Um levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta quarta-feira (10), mostra que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é favorito na disputa pelo governo de São Paulo nas eleições de 2026.
Nos três cenários estimulados — quando são mostrados os nomes dos políticos aos entrevistados — em que Tarcísio é citado, ele abre mais de 20 pontos percentuais para o segundo colocado.
Nos cenários sem ele, Ricardo Nunes (MDB) e Márcio França (PSB) se destacam, mas sem tanta vantagem sobre os demais potenciais. Erika Hilton (PSOL) entra na briga quando Nunes e Tarcísio não concorrem.
O instituto ainda perguntou aos entrevistados sobre a avaliação e a aprovação da atual gestão de Tarcísio de Freitas no governo paulista.
Pesquisa para o governo de São Paulo em 2026
Paraná Pesquisas fez pesquisa espontânea (quando os nomes não são apresentados) e sete cenários estimulados (quando são mostrados os nomes).
Tarcísio de Freitas é o mais citado na pesquisa espontânea
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 20,6%
- Geraldo Alckmin (PSB): 2,2%
- Fernando Haddad (PT): 2,1%
- Ricardo Nunes (MDB): 1,8%
- Guilherme Boulos (PSOL): 1,2%
- Erika Hilton (PSOL): 0,5%
- Paulo Serra (PSDB): 0,5%
- Marta Suplicy (PT): 0,3%
- Gilberto Kassab (PSD): 0,2%
- André do Prado (PL): 0,1%
- Felício Ramuth (PSD): 0,1%
- Outros nomes citados: 0,9%
- Ninguém/Branco/Nulo: 5,4%
- Não sabe/Não opinou: 62,9%
Tarcísio fica na frente no primeiro cenário estimulado
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 48,4%
- Fernando Haddad (PT): 25,5%
- Erika Hilton (PSOL): 9,7%
- Paulo Serra (PSDB): 4,8%
- Felipe D’Ávila (Novo): 1,3%
- Nenhum/Branco/Nulo: 6,5%
- Não sabe/Não opinou: 3,7%
Contra Alckmin, vantagem de Tarcísio é menor
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 46,6%
- Geraldo Alckmin (PSB): 26,1%
- Erika Hilton (PSOL): 11,7%
- Paulo Serra (PSDB): 3,8%
- Felipe D’Ávila (Novo): 1,6%
- Nenhum/Branco/Nulo: 6,3%
- Não sabe/Não opinou: 3,8%
Com Márcio França, Tarcísio avança ainda mais
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 52,7%
- Erika Hilton (PSOL): 13,9%
- Márcio França (PSB): 11,8%
- Paulo Serra (PSDB): 5,7%
- Felipe D’Ávila (Novo): 2,1%
- Nenhum/Branco/Nulo: 10,4%
- Não sabe/Não opinou: 4,0%
Sem Tarcísio, Ricardo Nunes sai na frente
- Ricardo Nunes (MDB): 34,2%
- Márcio França (PSB): 17,4%
- Erika Hilton (PSOL): 14,2%
- Paulo Serra (PSDB): 7,7%
- Felipe D’Ávila (Novo): 3,9%
- Nenhum/Branco/Nulo: 16,2%
- Não sabe/Não opinou: 6,4%
Sem Tarcísio e Nunes, Márcio França ganha leve vantagem
- Márcio França (PSB): 21,4%
- Erika Hilton (PSOL): 15,4%
- Gilberto Kassab (PSD): 14,2%
- Paulo Serra (PSDB): 10,1%
- Felipe D’Ávila (Novo): 5,8%
- Nenhum/Branco/Nulo: 24,9%
- Não sabe/Não opinou: 8,2%
Márcio França mantém vantagem no sexto cenário estimulado
- Márcio França (PSB): 24,2%
- Erika Hilton (PSOL): 15,6%
- Paulo Serra (PSDB): 11,3%
- Felício Ramuth (PSD): 7,9%
- Felipe D’Ávila (Novo): 6,1%
- Nenhum/Branco/Nulo: 26,6%
- Não sabe/Não opinou: 8,4%
No último cenário estimulado, Márcio França segue na frente
- Márcio França (PSB): 24,4%
- Erika Hilton (PSOL): 15,7%
- Paulo Serra (PSDB): 11,2%
- André do Prado (PL): 6,9%
- Felipe D’Ávila (Novo): 6,5%
- Nenhum/Branco/Nulo: 26,9%
- Não sabe/Não opinou: 8,4%
VEJA TAMBÉM:
Segundo turno para o governo de São Paulo em 2026
O Paraná Pesquisas simulou oito cenários de segundo turno para governador de São Paulo.
Geraldo Alckmin contra Tarcísio de Freitas
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 52,1%
- Geraldo Alckmin (PSB): 38,9%
- Nenhum/Branco/Nulo: 4,9%
- Não sabe/Não opinou: 4,0%
Geraldo Alckmin contra Ricardo Nunes
- Ricardo Nunes (MDB): 43,9%
- Geraldo Alckmin (PSB): 42,9%
- Nenhum/Branco/Nulo: 8,8%
- Não sabe/Não opinou: 4,5%
Geraldo Alckmin contra Felício Ramuth
- Geraldo Alckmin (PSB): 50,8%
- Felício Ramuth (PSD): 18,6%
- Nenhum/Branco/Nulo: 23,5%
- Não sabe/Não opinou: 7,1%
Márcio França contra Tarcísio de Freitas
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 61,1%
- Márcio França (PSB): 23,3%
- Nenhum/Branco/Nulo: 11,5%
- Não sabe/Não opinou: 4,0%
Márcio França contra Ricardo Nunes
- Ricardo Nunes (MDB): 48,8%
- Márcio França (PSB): 29,5%
- Nenhum/Branco/Nulo: 15,5%
- Não sabe/Não opinou: 6,2%
Márcio França contra Gilberto Kassab
- Márcio França (PSB): 40,5%
- Gilberto Kassab (PSD): 23,2%
- Nenhum/Branco/Nulo: 29,2%
- Não sabe/Não opinou: 7,1%
Márcio França contra Felício Ramuth
- Márcio França (PSB): 44,9%
- Felício Ramuth (PSD): 17,6%
- Nenhum/Branco/Nulo: 29,5%
- Não sabe/Não opinou: 8,0%
Márcio França contra André do Prado
- Márcio França (PSB): 46,6%
- André do Prado (PL): 13,3%
- Nenhum/Branco/Nulo: 31,4%
- Não sabe/Não opinou: 8,7%
VEJA TAMBÉM:
Pesquisa de avaliação e aprovação do governador de São Paulo
O Paraná Pesquisas quis saber dos eleitores o que pensam sobre a administração do governador Tarcísio de Freitas.
Atual governador tem avaliação majoritariamente ótima e boa
- Ótima: 14,4%
- Boa: 34,3%
- Regular: 28,8%
- Ruim: 6,9%
- Péssima: 13,6%
- Não sabe/não opinou: 2,0%
Aprovação de Tarcísio supera 65%
- Aprova: 64,2%
- Desaprova: 31,4%
- Não sabe/não opinou: 4,3%
Metodologia: 1.680 entrevistados pelo Paraná Pesquisas em 85 municípios de São Paulo entre os dias 4 e 8 de dezembro de 2025. Nível de confiança: 95%. Margem de erro: 2,4 pontos percentuais.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas eleições de 2022, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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