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Pedido ao TCU

Ministério Público solicita intervenção federal na Enel

Procurador do Ministério Público solicita "intervenção federal imediata" na Enel.
Procurador do Ministério Público solicita "intervenção federal imediata" na Enel. (Foto: Saulo Cruz/TCU)

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O procurador Lucas Furtado, do Ministério Público (MP), solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU), nesta sexta-feira (18), que o órgão “determine imediatamente uma intervenção federal na distribuidora de energia Enel”. A concessionária italiana tem sido criticada pelos frequentes apagões na Grande São Paulo após chuvas fortes.

“O caso já deixou clara a necessidade de intervenção. A falha no serviço e a demora excessiva para o restabelecimento, além de qualquer expectativa razoável, já são de conhecimento público”, afirmou o procurador.

Furtado também destacou que a Enel não tem mais justificativas para a crise enfrentada pelos paulistas. “A situação dos consumidores da Grande São Paulo se tornou um verdadeiro escândalo, e não há mais o que se provar sobre isso”, disse ele.

O próximo passo é a designação, pelo TCE, de um relator para analisar o pedido do MP, que pode ser aceito ou rejeitado. Após a decisão, o pedido será levado ao plenário do tribunal. Por fim, o TCU pode recomendar ou exigir a intervenção federal, ficando a decisão final a cargo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se reuniu na terça-feira (15) com o ministro do TCU, Augusto Nardes, e prefeitos de municípios da região metropolitana afetados pela interrupção de energia devido ao temporal da última sexta-feira (11). Na terça-feira (15), durante a reunião, mais de 250 mil pessoas ainda estavam sem energia na Grande São Paulo.

Após o encontro, um documento foi entregue ao ministro solicitando que o tribunal adote medidas urgentes para promover a intervenção federal na Enel ou até o encerramento imediato do contrato com a empresa italiana.

Na terça-feira (15), durante a reunião, mais de 250 mil pessoas ainda estavam sem energia na Grande São Paulo.

O documento alega que a empresa não cumpriu o plano de contingência apresentado para lidar com eventos climáticos extremos. “Incapacidade de prestar um serviço essencial e indispensável à população, conforme exige o contrato de concessão”, afirma o texto, assinado pelos prefeitos e pelo governador.

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