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Alexandre Padilha, candidato ao Governo do Estado de São Paulo pelo PT, com o candidato a vice, Nivaldo Santana, do PC do B, na campanha de 2014
Alexandre Padilha, candidato ao Governo do Estado de São Paulo pelo PT, com o candidato a vice, Nivaldo Santana, do PC do B, na campanha de 2014| Foto: Paulo Pinto / Divulgação PT

O diretório paulista do Partido dos Trabalhadores (PT-SP) teve suas contas bancárias penhoradas devido a uma ação movida e ganha, com trânsito em julgado, pelo escritório de advocacia Alberto Rollo Advogados, especializado em direito eleitoral. O escritório alegou ter sofrido calote por serviços prestados e não pagos na campanha eleitoral 2014, quando o PT-SP contratou serviços de assessoria jurídica para o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), seu coligado.

O valor da ação, com juros e correção monetária, é de R$ 797 mil, mas o valor encontrado pela Justiça no bloqueio judicial foi de apenas R$ 41,9 mil e um veículo Corolla que o partido insistiu em vão para que fosse liberado da penhora. Como o automóvel ainda será colocado para leilão, o partido ainda deve R$ 755 mil ao escritório de advocacia.

Na época os partidos fizeram um acordo no qual o PCdoB apoiaria o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, indicaria o vice, Nivaldo Santana (PCdoB), enquanto o PT pagaria a assessoria jurídica aos candidatos do partido do estado de São Paulo. "Em determinado momento o PCdoB avisou que não tinha dinheiro e não tinha como honrar com o contrato", disse o advogado Alexandre Rollo, advogado responsável pela ação, à Gazeta do Povo.

O serviço prestado incluiu acompanhamento do processo de registro de candidatura, de prestação de contas, de propaganda eleitoral e de ajuizamento de representações de 89 candidatos a deputado estadual e de três candidatos a deputado federal do PCdoB.

Procurado, o PT-SP não retornou até o fechamento da reportagem.

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