Secretário da Educação de SP diz que descartar livros didáticos do MEC foi um erro

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O secretário estadual da Educação de São Paulo, Renato Feder, afirmou nesta quarta-feira (27) que a decisão de não utilizar os livros didáticos do Ministério da Educação (MEC) foi um dos “grandes erros de sua vida”. A declaração foi feita durante uma reunião do Conselho Estadual de Educação, que nomeou os novos conselheiros escolhidos pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Feder disse para os conselheiros que voltou atrás na decisão quando percebeu que a medida “não era inteligente”. O conselho tem como objetivo auxiliar o governo do estado em políticas educacionais. "Eu falei muito pouco sobre esse assunto e queria trazer pra vocês [do conselho] porque acho importante falar sobre a decisão errada que tomei em relação ao PNLD [Programa Nacional do Livro Didático]. A não adesão [ao programa] foi um dos grandes erros da minha vida", afirmou o secretário aos novos integrantes do conselho.

"Uma nuvem preta me cercou por conta de uma decisão muito ruim que eu tomei. Eu recuei, vi que não era inteligente. Mas aí veio uma enxurrada de más notícias, notícias falsas, uma avalanche", disse ainda Feder.

No início de agosto, ele havia anunciado a decisão de não utilizar nas escolas públicas paulistas os livros didáticos disponibilizados pelo Ministério da Educação (MEC) - alvo de críticas e polêmicas há anos - a partir do ano letivo de 2024. A proposta do secretário era trocar todos os livros didáticos impressos por um material digital produzido pela equipe do estado de São Paulo. Após críticas e processos na Justiça, o próprio governador anunciou o retorno ao PNLD.