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Eleições 2026

Tarcísio é o governador mais presidenciável, diz pesquisa Ipespe

Tarcísio de Freitas
Tarcísio de Freitas diz que não pretende se candidatar a presidente em 2026. (Foto: Larissa Navarro/Assembleia Legislativa de São Paulo)

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Tarcísio de Freitas (Republicanos) é o governador com maior potencial de ser um bom presidente da República, na hipótese de ser candidato e, então, eleito no pleito de 2026. É o que aponta uma pesquisa do Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Politicas e Econômicas), divulgada nesta quinta-feira (27), que listou 10 possíveis candidatos, incluindo quatro governadores em exercício — o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi colocado na lista.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve o melhor desempenho no levantamento: 40% dos entrevistados disseram que ele seria um bom presidente para um novo mandato - outros 57% responderam que não (veja os percentuais em detalhes, logo abaixo). Na sequência aparecem Tarcísio e Fernando Haddad (PT), com 35% e 33%, respectivamente.

Entre os governadores, o melhor desempenho na pesquisa depois de Tarcísio de Freitas é o de Ratinho Junior (PSD), do Paraná, que chegou a 21%. Eles estão na frente dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que somam 16% e 12%, respectivamente.

Leite é o pior colocado entre os 10 nomes apresentados pelo Ipespe aos entrevistados, que ainda têm o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL); a ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet (MDB); o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o empresário e ex-candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) — ele está inelegível por oito anos após decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

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Apesar das pesquisas, Tarcísio de Freitas assegura que não é candidato a presidente 

Apesar de ser considerado o principal nome da direita para a disputa presidencial no ano que vem e com bom desempenho em pesquisas, Tarcísio de Freitas tem falado de forma recorrente que não será candidato ao Palácio do Planalto e que tentará se reeleger governador de São Paulo. Ao mesmo tempo, aliados o colocam como possível concorrente de Lula em 2026. Ao Estadão, o vice-governador paulista, Felício Ramuth (PSD), afirmou que essa possibilidade “cada dia mais se consolida.”

Por outro lado, a mais de um ano para a disputa, Ronaldo Caiado colocou sua pré-candidatura e é, por enquanto, o primeiro governador em exercício que fez esse movimento de forma oficial - o evento ocorre na próxima semana. Caiado chegou a dizer que montaria chapa com Gusttavo Lima, mas o cantor desistiu da vida política menos de dois meses depois de se apresentar como possível candidato. “Não tenho partido e nem serei político”, disse.

No meio do caminho está Ratinho Junior, que não se lançou oficialmente como candidato, mas vem dando sinais de que deseja tentar o Palácio do Planalto em 2026. Em evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Pernambuco, na última quarta-feira (26), falou que “seria, sem dúvida, um grande sonho ter a oportunidade de ser candidato e discutir o país”. Publicamente, ele conta com o apoio do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Eduardo Leite não figura, por enquanto, entre os cotados para a Presidência da República. Ao contrário de Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, que chegou a se colocar à disposição no campo da direita caso Bolsonaro de fato não possa se candidatar. Mesmo assim, ele não fala abertamente sobre essa possibilidade. Na pesquisa do Ipespe, ele não entrou na lista.

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Quem seria ou não um bom presidente se for eleito em 2026, segundo o Ipespe

Lula (PT)

  • Sim: 40%
  • Não: 57%
  • Não conhece: 1%
  • Não respondeu: 2%

Tarcísio de Freitas (Republicanos)

  • Sim: 35%
  • Não: 47%
  • Não conhece: 16%
  • Não respondeu: 2%

Fernando Haddad (PT)

  • Sim: 33%
  • Não: 60%
  • Não conhece: 6%
  • Não respondeu: 1%

Eduardo Bolsonaro (PL)

  • Sim: 30%
  • Não: 63%
  • Não conhece: 5%
  • Não respondeu: 2%

Simone Tebet (MDB)

  • Sim: 28%
  • Não: 60%
  • Não conhece: 11%
  • Não respondeu: 1%

Ciro Gomes (PDT)

  • Sim: 23%
  • Não: 67%
  • Não conhece: 8%
  • Não respondeu: 2%

Ratinho Junior (PSD)

  • Sim: 21%
  • Não: 59%
  • Não conhece: 18%
  • Não respondeu: 2%

Ronaldo Caiado (União Brasil)

  • Sim: 16%
  • Não: 63%
  • Não conhece: 20%
  • Não respondeu: 1%

Pablo Marçal (PRTB)

  • Sim: 13%
  • Não: 77%
  • Não conhece: 9%
  • Não respondeu: 1%

Eduardo Leite (PSDB)

  • Sim: 12%
  • Não: 66%
  • Não conhece: 21%
  • Não respondeu: 1%

Metodologia: O Ipespe ouviu 2,5 mil pessoas entre os dias 20 a 25 de março em todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiança de 95,45%.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais  

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.

Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Pesquisas publicadas nas últimas eleições, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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