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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta sexta-feira (15) que os envolvidos no esquema de fraudes no ICMS sofrerão punições severas. O caso, revelado pela Operação Ícaro, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), apontou que auditores fiscais da Secretaria da Fazenda cobravam propina para acelerar a liberação de créditos tributários a grandes empresas, em um esquema que teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão.
“Agora é partir para punição rigorosa dos agentes em todas as esferas, na esfera administrativa, na esfera cível, na esfera penal. E partir para cima dos bens daqueles que lesionaram o Estado de São Paulo, para que isso não passe impune. Eles vão sentir a mão pesada do Estado para servir de exemplo”, disse o governador a jornalistas durante agenda em Sorocaba (SP).
Segundo Tarcísio, as irregularidades no ICMS começaram em 2021, antes de sua gestão, que teve início em janeiro de 2023.
A Operação Ícaro, deflagrada na última terça-feira (12), resultou na prisão de dois servidores da Secretaria da Fazenda e dos empresários Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop. Ambos foram liberados na sexta-feira (15) mediante fiança de R$ 25 milhões cada um. Outras empresas do varejo e do setor de serviços também são citadas nas investigações.
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