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Com medo do zika, atletas avaliam participação na Olimpíada no Rio

Em entrevista a uma publicação esportiva do país, goleira da seleção de futebol dos EUA, Hope Solo, afirmou que se os jogos fossem hoje, não iria ao Rio. | jf/pr/Jonathan Ferrey /AFP
Em entrevista a uma publicação esportiva do país, goleira da seleção de futebol dos EUA, Hope Solo, afirmou que se os jogos fossem hoje, não iria ao Rio. (Foto: jf/pr/Jonathan Ferrey /AFP)

O surto de microcefalia que assusta o Brasil e a provável relação entre a má-formação e o zika vírus têm colocado atletas do mundo todo em alerta. Nesta semana, a nadadora espanhola Mireia Belmonte afirmou que cogita não participar dos jogos por causa do vírus transmitido pelo Aedes aegypti. A goleira da seleção de futebol dos EUA, Hope Solo, também disse temer a epidemia. Em entrevista a uma publicação esportiva do país, ela afirmou que se os jogos fossem hoje, não iria ao Rio.

Na tentativa de tranquilizar os atletas e delegações, o Comitê Organizador dos Jogos tem sustentado que serão ampliadas as ações de combate à proliferação do mosquito nos locais onde ocorrerão as competições. Outro argumento usado pelos organizadores das Olimpíadas é que o evento ocorrerá no inverno – entre agosto e setembro –, época de menor proliferação do mosquito. Isso reduziria as chances de contágio dos atletas e visitantes.

Até o momento, nenhuma delegação cancelou a participação nos jogos. No início desta semana, o diretor do Comitê Olímpico do Quênia, Kipchoge Keino, chegou a dizer que o país poderia desistir do evento devido ao zika. O grupo, no entanto, emitiu nota no mesmo dia recuando da ameaça. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) , por sua vez, desmentiu rumores de que teria orientado ao atletas a não participarem das Olimpíadas. O USOC deve contratar infectologistas para aconselhar os atletas sobre os riscos da doença e como evitar o contágio.

A Organização Mundial de Saúde reconheceu o surto de microcefalia e a possível ligação com zika vírus como um caso de emergência global, mas não vetou viagens para áreas que têm registro autóctone da doença. Além do Brasil, outros 25 países das Américas estão nessa situação atualmente. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda apenas às mulheres grávidas adiar viagens às áreas onde há transmissão do zika.

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