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Eu superei

Doces diet, vida saudável

 | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
(Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

Tal qual a formiga de uma fábula infantil, a professora de educação física Me­­lina Caval­canti de Albu­querque Vicentini fazia tudo por um bom doce. "Minha mãe escondia as latas de leite condensado. Se fosse seguir à risca minha vontade, comia brigadeiro todos os dias", diz. O açúcar era seu ponto fraco. "Não me imaginava sem doces", brinca. Uma descoberta inesperada, no entanto, mudou o rumo do seu cotidiano. Ao completar a maioridade, Melina soube que era portadora de diabete.Embora a doença não fosse novidade em sua família – sua avó é diabética –, ela não esperava ser diagnosticada tão jovem. Principalmente pela vida saudável que levava. "Sempre pratiquei muitos esportes. Sabia que algum dia poderia desenvolver a doença pelos fatores genéticos. Mas não aos 18 anos. Quando precisei ir ao médico por causa de uma indisposição que vinha sentindo e soube a verdade, foi um susto", diz.

Ao contrário de sua avó, porém, a sua diabete é de uma categoria mais rara, que não tem relação com hereditariedade. É o chamado tipo 1, que se manifesta, na maioria das ve­­zes, ainda na infância. Segundo dados da Fundação Interna­cional de Diabete – que reúne estatísticas sobre a doença no mundo –, a diabete afeta cerca de 246 milhões de pessoas no mundo. Somente 5% dos casos, no entanto, são do tipo 1.

À garota, coube readaptar sua alimentação. "Não posso mais comer açúcar. Mas, por sorte, hoje existem produtos diet que têm o mesmo sabor dos doces normais. Muitas confeitarias passaram a investir nesse público. Se eu descuidar, já começo a sentir os sintomas, como visão embaçada e cansaço", conta. "Quando sou convidada para festas e sei que serão servidos alimentos que não posso comer, levo minha marmitinha de casa. Meus amigos estão acostumados com isso."

Com os doces de volta a sua rotina, os exercícios físicos – fruto de sua profissão e lazer – tornaram-se grandes aliados no bem-estar da curitibana, hoje com 26 anos. "Continuo fazendo atividades todos os dias. Elas são o suporte para ter um organismo mais saudável. Dão mais qualidade de vida."

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