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Pandemia

Em dois meses, gripe A H1N1 contaminou 3 pessoas por dia em Londrina

Média levou em conta o número total de pacientes infectados, que chegou a 199 nesta quarta-feira, além da quantidade de dias desde o primeiro caso

Número de pessoas infectadas chegou a 199 em Londrina até esta quarta-feira (26) | Arquivo JL
Número de pessoas infectadas chegou a 199 em Londrina até esta quarta-feira (26) (Foto: Arquivo JL)

Desde que o primeiro caso de gripe A H1N1 foi confirmado em Londrina, a cidade passou a registrar uma média de 3,2 novos casos a cada dia. O levantamento levou em conta o número total de pacientes infectados com a doença, que chegou a 199 nesta quarta-feira (26), de acordo com o último boletim divulgado pela secretaria municipal de Saúde, além da quantidade de dias desde o primeiro caso.

A mortalidade do vírus é baixa, duas pessoas morreram na cidade em razão da gripe A e outra morreu de "causa desconhecida", apesar de ter contraído a doença.

No Paraná, em 69 dias desde a primeira confirmação do caso, o estado já registrou 2.853 pacientes infectados com a gripe A H1N1. A média é de 1,44 novo caso por dia. Os números de Londrina são considerados baixos pelo secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian, que levou em conta a população de Londrina estimada em 510.707 mil habitantes, de acordo com dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Levando-se em conta que se trata de uma epidemia, um vírus desconhecido pela ciência e que não existe nenhuma barreira física que impeça a circulação, é um valor relativamente baixo", afirmou Agajan. De acordo com ele, seria impossível que Londrina deixassse de registrar algum caso da doença. "A gente gostaria que não houvesse vírus algum, mas temos que ser realistas. É uma pandemia que afeta o mundo todo e Londrina não é uma bolha isolada."

De acordo com dados divulgados pela Saúde, a procura de atendimento de pessoas com gripe diminuiu cerca de 66% em relação há algumas semanas. "A procura por atendimento está caindo de forma sentida. A gente fez uma avaliação na terça-feira e observamos, em todas as unidades de saúde, no centro de referência e com informações dos hospitais, que a queda está em torno de dois terços do movimento, ou 66%", afirmou Agajan.

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