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Foz do Iguaçu - A Fundação Oswaldo Cruz, um dos maiores fabricantes mundiais da vacina contra fe­­bre amarela, informou ter obtido bons resultados em pesquisas com adultos utilizando uma nova versão do imunizante, que poderá trazer menos rea­­ções adversas. Agora haverá testes em crianças. O laboratório Biomanguinhos, vinculado à entidade, conseguiu imunizar adultos com uma dose que contém dez ve­­zes menos partículas do vírus vivo atenuado da doença do que o utilizado atualmente – 6 mil partículas contra 60 mil. A informação foi dada durante o 46.º Con­gresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, encerrado ontem em Foz do Iguaçu.

A vacina contra a febre amarela é necessária hoje na maior parte do país em razão do ressurgimento do vírus entre 2008 e 2009. Como em metade dos casos a doença mata, o imunizante não pode ser dispensado. Entre 2000 e 2008, a frequência de eventos graves em decorrência da vacina foi raríssima no país. A de reações leves, como febre, foi de 0,91 caso por 100 mil, e as neurológicas, graves, de 0,084 por 100 mil vacinados. Porém, com a volta do vírus, o número aumentou – chegou a 56 casos entre 2008 e 2009. As reações ocorrem na primeira vez em que a pessoa toma a vacina, que deve ser renovada a cada dez anos.

Dengue

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso registrou mais 1.429 casos de dengue no estado na terceira semana de março. No acumulado deste ano já foram notificadas 24.140 ocorrências, número 758% acima do verificado em igual período do ano passado, quando foram registrados 2.813 casos.

Os dados da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica mostram que neste ano 697 ocorrências foram notificadas como casos graves da doença, contra 94 em igual período de 2009. Neste ano foram registrados 33 óbitos, dos quais 20 fo­­ram confirmados como dengue e outros 13 estão sob investigação. No mesmo período do ano passado, ocorreram sete óbitos provocados pela dengue em Mato Grosso.

A região metropolitana concentra o maior número de ca­­sos. Em Cuiabá, foram registradas 2.236 ocorrências de dengue neste ano, das quais 157 fo­­ram notificadas como grave. Houve 5 óbitos, 2 foram confirmados como dengue e 3 estão sob investigação.

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