
Caseiros ou industrializados, os cookies (do inglês, bolacha) são indicados por nutricionistas como complemento alimentar ideal nos intervalos das refeições. "Os mais recomendados são os que levam ingredientes integrais, açúcar mascavo, frutas secas e oleaginosas, como castanhas e amêndoas", diz a nutricionista Juliana Trevilini. Ela explica que muitas marcas adotaram o conceito saudável em suas receitas para se adequarem à crescente demanda dos consumidores por produtos mais nutritivos. "Em geral, os cookies são ricos em vitaminas e sais minerais (como ferro, ácido fólico e selênio), e têm carboidratos de baixo índice glicêmico (IG), o que torna mais lenta a absorção de glicose no sangue. Também contêm proteínas de origem vegetal derivadas dos cereais", explica.
Segundo o clínico geral Mussi Khalil, que tem especialização em medicina estética, ao contrário das bolachas comuns à base de farinha refinada, os cookies geralmente combinam proteínas, óleos, fibras e poucos carboidratos simples componentes de alto índice glicêmico, que engordam mais por serem absorvidos rapidamente. "As fibras dos cookies auxiliam no funcionamento do intestino e dão a sensação de saciedade por mais tempo, por isso ajudam a emagrecer", explica. Para que seus nutrientes, como o ferro e o ácido fólico, sejam melhor absorvidos, Juliana Trevilini recomenda combinar os cookies com frutas, principalmente as ricas em vitamina C, como abacaxi, mamão, goiaba e laranja. Ela lembra que essas guloseimas devem ser consumidas com bom senso e em equilíbrio com outros alimentos. "Devemos evitar a monotonia alimentar, pois o corpo precisa de variedade de nutrientes para funcionar bem."



