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Pelo menos 159 pessoas morreram no país neste ano vítimas da gripe suína. Dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Ministério da Saúde mostram que a maioria dos óbitos, 104, ocorreu nos estados da Região Sul. Santa Catarina registrou 55 mortes, o que garante ao estado o título de campeão em óbitos decorrentes da gripe.

No Paraná, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou que, até o dia 16 de julho, 23 pessoas já haviam morrido em função do H1N1. Desde janeiro, 760 pessoas contraíram o vírus no estado, segundo a Sesa. Os dados do MS, entretanto, mostram que foram 224 casos. A diferença se dá pelos períodos analisados e porque a secretaria contabiliza todos os casos que foram diagnosticados em exames laboratoriais, enquanto o ministério registra apenas aqueles mais graves, em que há internação

De qualquer forma, o Ministério reforçou a recomendação para que as pessoas tomem a segunda dose da vacina contra a gripe, principalmente crianças de até dois anos. Caso contrário, não poderão se considerar imunizadas.

O total de pacientes hospitalizados no país e confirmados com gripe suína soma até agora 1.449 pessoas. Mais uma vez a Região Sul também contabilizou a maioria dos casos, com 1.117 internações. Em São Paulo, foram registradas 170 internações e 24 mortes por causa da gripe.

Ao divulgar os números, o Ministério da Saúde ressaltou que foram disponibilizados a todos os Estados e municípios o medicamento Oseltamivir, vendido como Tamiflu. Segundo o Ministério, todos os Estados e municípios têm estoque do medicamento que é usado no tratamento da doença e reduz a possibilidade de evolução para um caso mais grave ou morte. O medicamento pode também ser comprado nas farmácias sem a necessidade da retenção da receita médica.

Conforme o balanço do Ministério, há estados que não registraram internações de pacientes com gripe suína comprovada. São eles: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Saúde, na campanha deste ano foram vacinadas 84,7% das pessoas do público alvo, superando a meta nacional, que era de 80%. Entre os vacinados estão crianças de 6 meses a 2 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas e idosos.

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