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Curitiba

Hospital de Clínicas retoma atividades após 77 dias de greve

Com a paralisação, o hospital estima que 35,7 mil pacientes não conseguiram fazer exames. Instituição garante que todos os atendimentos cancelados serão reagendados

O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná retomou os trabalhos nesta segunda-feira (27) após uma greve de mais de 70 dias dos servidores técnicos administrativos. Segundo informações do Hospital, todos os atendimentos de consultas e exames cancelados por causa da paralisação serão reagendados.

Desde o início da greve, em 11 de junho, até o dia 24 de agosto, o hospital estima que 35,7 mil pacientes não conseguiram fazer exames. A falta dos exames, por sua vez, acabou prejudicando a realização de consultas. Mais de 24 mil pacientes deixaram de se consultar por não terem os resultados em mãos.

A greve também afetou a ocupação dos leitos. Cerca de 100 - 30% - deixaram de ser utilizados durante a paralisação. O HC estima, ainda, que aproximadamente sete transplantes de medula óssea deixaram de ser realizados no período.

Atendimento

No primeiro dia de trabalho depois da greve, o movimento não foi intenso no HC. No laboratório de análises clínicas, setor mais afetado pela paralisação, foram realizadas cerca de 220 coletas – menos da metade da média normalmente registrada, que é de 500 coletas ao dia.

Na área de exames, o movimento foi um pouco maior. Até às 18 horas, foram feitos 158 exames de raio-x, 36 tomografias e 24 exames de ultrassom. As informações são da assessoria de imprensa do HC.

Acordo

Os servidores técnicos administrativos do Hospital de Clínicas e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram encerrar a greve depois de uma assembleia na última quinta-feira (23). O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest) optou por acompanhar o movimento nacional, que finalizou a paralisação após assinatura de acordo entre o governo e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

Pelo acordo, a categoria receberá um aumento de 15,8%, dividido em três anos. Além disso, segundo informações do Sinditest, pela tratativa, toda a carreira será contemplada com incentivos por capacitação e qualificação.

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