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Nesta quarta-feira ocorreu vacinação contra a gripe A, na unidade de saúde da praça Ouvidor Pardinho | Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo
Nesta quarta-feira ocorreu vacinação contra a gripe A, na unidade de saúde da praça Ouvidor Pardinho| Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo

A pandemia da gripe H1N1 ainda não terminou, mas sua fase mais intensa já passou em várias partes do mundo, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (3), após uma revisão realizada por especialistas independentes.

O comitê de emergência da OMS, composto por 15 consultores externos, disse que é crucial que os países mantenham sua vigilância com relação à pandemia, o que pode incluir eventuais medidas de saúde pública, conforme nota divulgada pela diretora geral da entidade, Margaret Chan.

"Ainda estamos na pandemia," disse o porta-voz da OMS Gregory Hartl à Reuters.

Chan disse que a atividade da chamada gripe suína deve prosseguir, e o comitê voltará a se reunir em meados de julho para avaliar novos dados relativos ao inverno do Hemisfério Sul, época em que a transmissão da gripe se agrava.

A reunião dos especialistas aconteceu na terça-feira, por teleconferência, mas Chan só divulgou os resultados na quinta porque esperava a versão final do comunicado deles.

Com base nas recomendações do grupo, a OMS manteve o indicador de pandemia em 6, o topo da escala, como ocorre desde junho de 2009.

A próxima reunião dos especialistas irá recomendar se esse nível será mantido, ou decidir que a pandemia passou ou entrou na fase "pós-pico."

A deliberação da OMS sobre o grau da pandemia afeta a forma como os 193 países filiados reagem à doença, inclusive na formação de seus estoques de vacinas e antivirais.

Especialistas da OMS dizem que o vírus continua sendo uma ameaça a algumas pessoas vulneráveis, especialmente grávidas, crianças e portadores de doenças respiratórias. A vacinação continua sendo recomendável para esses grupos.

"A previsão é de que o H1N1 continue sendo o vírus primário ou dominante entre os vírus da 'influenza' por um bom tempo," disse Hartl na terça-feira. "Com ou sem pandemia, o H1N1 ainda irá existir."

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