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Pandemia

Paraná registra 209 mortes por causa da nova gripe

Foram confirmadas sete novas mortes, que ocorreram nas regiões de Curitiba (2), Ponta Grossa (1), Foz do Iguaçu (2), Cascavel (1) e Maringá (1)

Sete novas mortes por causa da gripe A foram confirmadas no Paraná nesta sexta-feira (4), no 55º Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O número total de óbitos no estado chegou a 209.

As novas mortes foram confirmadas nas regiões de Curitiba (2), Ponta Grossa (1), Foz do Iguaçu (2), Cascavel (1) e Maringá (1).

O maior número de mortes registradas é da região de Curitiba (74 óbitos). A seguir, aparecem as regiões de Cascavel (19), Foz do Iguaçu (17), Maringá (15) e Londrina (10).

Do total de 209 óbitos do Paraná, 132 (63,2%) ocorreram na faixa etária dos adultos entre 20 e 49 anos. Entre os adultos de 50 a 59 anos foram 41 mortes (19,6%). Na faixa etária das crianças e adolescentes (de 0 a 19 anos) aconteceram 28 óbitos (13,4%). Houve ainda oito mortes (3,8%) entre os idosos com 60 anos ou mais.

Os dados da Sesa demonstram que a nova gripe vitimou mais mulheres do que homens. Isso porque 55% das mortes eram de pessoas do sexo feminino e 45% eram do sexo masculino.

A média diária de mortes por causa da nova gripe no Paraná é 3,94. Isso porque a primeira morte foi registrada no dia 14 de julho e já foram registrados 209 óbitos no total.

Casos confirmados

Os casos confirmados da doença no estado subiram de 5.803 no relatório anterior para 6.511 nesse boletim. O número de gestantes contaminadas pela doença é 337, o que representa 5.17% das 6.511 das situações registradas no Paraná. No entanto, esses dados podem não representar o cenário real da nova gripe no Paraná, pois o exame é feito apenas nos casos graves. Outros 2.268 casos suspeitos foram descartados.

A região de Curitiba também concentra a maior quantidade de casos registrados da nova gripe (3.042). A seguir aparecem Cascavel (466), Cornélio Procópio (388), Francisco Beltrão (349) e Londrina (345).

Taxa de mortalidade

A taxa de mortalidade do Paraná era de 1,88 óbitos por 100 mil habitantes, de acordo com o Ministério da Saúde. A taxa do Paraná é quase o dobro da apresentada pelo Rio Grande do Sul (0,96 óbitos por 100 mil habitantes) e é a maior do país.

Para o diretor-geral da Sesa, André Pegorer, os números do Paraná são resultado da maior capacidade para fazer análises laboratoriais, pois o Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) já opera há mais de 40 dias e dá o resultado de 250 amostras por dia. Já no Rio Grande do Sul, o trabalho com um laboratório próprio começou há cerca de uma semana e a capacidade de processamento é de 50 amostras por dia. "Não temos mais mortes do que outros estados. Nós estamos analisando com mais rapidez e investigando um número maior de casos, pois temos o Lacen". Outros estados dependem de três laboratórios.

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