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O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, alertou neste sábado que o país tem um trabalho "extremamente árduo" para impedir que a gripe H1N1 se espalhe, pedindo que mais pessoas sejam vacinadas e que a produção de vacinas seja elevada.

"No momento, a situação de prevenção da gripe é extremamente árdua e pode haver epidemias, ou ela se espalhar em certas regiões". afirmou Wen a autoridades durante uma visita a um hospital infantil em Pequim, em comentários transmitidos pela televisão estatal.

As pessoas precisam ser "incentivadas a serem vacinadas o mais rápido possível" e "pesquisa sobre a produção de vacinas deve ser apressada", acrescentou.

Imagens na televisão mostraram Wen, com uma mascara cirúrgica em seu rosto, conversando com crianças, pais e funcionários no hospital.

O ministro da Saúde, Chen Zhu, alertou em setembro que a China enfrentava uma situação séria para conter a doença na volta às aulas e com o número de casos subindo.

A China tem até agora 44.981 casos de infecções pelo vírus H1N1, incluindo seis mortes, a última ocorrida neste sábado na província de Heilonjiang, no nordeste do país.

A agência de notícias estatal Xinhua acrescentou que uma onda de frio no norte da China pode elevar o risco de infecção com a gripe.

Mas Wen também deu sinais de otimismo. "Temos confiança completa, e a habilidade para realizar bem o trabalho de prevenção e impedir epidemias. Precisamos trabalhar o mais duro possível para reduzir o número de casos graves e mortes", afirmou.

Há checagens estritas nas fronteiras e em muitos lugares com concentração de pessoas, como salões de karaoke, e o governo iniciou um programa de vacinação em massa no final de setembro, começando com cerca de 100.000 estudantes de Pequim.

Zhu disse que o governo quer produzir 26 milhões de doses da vacina até o final de outubro, e 65 milhões até o fim de 2009.

O laboratório chinês Sinovac informou no mês passado que sua vacina protege os pacientes com uma única dose.

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