
A segunda etapa de vacinação contra a gripe A H1N1 começou com problemas em algumas cidades do Paraná nesta segunda-feira (22). Houve atraso na distribuição da vacina em Londrina, no Norte do estado, e em algumas unidades de saúde de Cascavel, na região Oeste. A expectativa era de que a situação se normalizasse ainda na tarde desta segunda. Essa fase da campanha vai até 2 de abril e devem ser imunizados doentes crônicos com menos de 60 anos, gestantes e crianças entre seis meses e dois anos. A meta dessa etapa é vacinar 1,1 milhão de pessoas no Paraná.
Além disso, em Londrina não havia vacina para as gestantes. A informação repassada nas unidades de saúde era de que as doses estarão disponíveis apenas na próxima segunda-feira (29).
Outro problema enfrentado pelos doentes crônicos de Cascavel foi a exigência de atestado médico para a aplicação de dose, segundo informações do telejornal Paraná TV 1ª edição. Essa medida contraria a orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que determinou que a pessoa apenas declare que tem uma doença crônica para ser imunizada.
O secretário de estado da Saúde, Gilberto Martin, reafirmou que não é necessário apresentar receita médica para receber a vacina.
Martin esclareceu ainda que, basicamente, pacientes crônicos são os que apresentam doenças cardíacas, renais, diabetes, imunodeprimidos (aids, câncer), doenças do fígado, pulmão, entre outras. "Essas pessoas, normalmente, são acompanhadas por um médico especialista. Elas poderão perguntar ao seu médico se o caso é ou não de vacinação", explicou Martin. O secretário afirmou também que todas as grávidas independentemente do período gestacional devem ser imunizadas e que não existem riscos.



