O ministro Luís Roberto Barroso presidiu sua última sessão à frente do STF, emocionando-se ao destacar o “custo pessoal” do cargo e a preservação da democracia, lembrando que “não houve desaparecidos, ninguém foi torturado” e que a imprensa seguiu livre. O decano Gilmar Mendes também se emocionou ao elogiar a condução da Corte por Barroso diante de ataques inéditos e destacou o papel “quase heroico” de Alexandre de Moraes. Outras autoridades, como o procurador-geral da República e o advogado-geral da União, prestaram homenagens ao ministro.
Após a sessão, Barroso participou de uma festa restrita organizada pela AMB, Ajufe e Consepre, com integrantes do STF, CNJ e STJ. Durante o evento, o ministro subiu ao palco e cantou samba, animando os convidados; na véspera, havia recebido colegas do Supremo para um jantar em sua residência. Barroso deixa a presidência do STF após dois anos; a partir do dia 29, assume o comando o ministro Edson Fachin, com Moraes como vice.
Líder do PL articula a anistia nos EUA com Eduardo e Figueiredo
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, reuniu-se nos Estados Unidos com Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo. O encontro foi registrado por Eduardo em suas redes sociais com a legenda “Todos pela anistia”, em referência à proposta de perdão para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e também para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Rumores de que Eduardo teria sido repreendido por Sóstenes foram negados publicamente por Figueiredo. Enquanto isso, no Congresso, avança a discussão sobre o projeto de anistia: a urgência já foi aprovada, mas o relator Paulinho da Força rejeitou a ideia de uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, alegando riscos de novas sanções internacionais, especialmente dos Estados Unidos. A proposta acabou evoluindo para um texto focado na dosimetria das penas, mas ainda não há consenso. Paralelamente, Eduardo e Figueiredo articulam pressão em Washington para ampliar as sanções contra autoridades brasileiras, com foco no ministro Alexandre de Moraes, que já foi alvo da Lei Magnitsky e de revogação de vistos de aliados. A Procuradoria-Geral da República, por sua vez, denunciou os dois por suposta coação em processo judicial, acusando-os de tentar intervir em procedimentos legais em favor de Bolsonaro e do próprio Figueiredo.
Comitiva do Brasil abandona discurso de Netanyahy na ONU
Durante a Assembleia Geral da ONU nesta sexta-feira (26), a delegação brasileira, com custeada com dinheiro público, e outras delegações deixaram o plenário em protesto contra o discurso do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O premiê reafirmou que Israel "precisa terminar o trabalho" em Gaza, prometendo continuar as operações contra o Hamas até a libertação de todos os reféns. Ele também criticou a recente decisão de países ocidentais de reconhecer a Palestina como Estado, acusando-os de incentivar o terrorismo. Netanyahu também afirmou que Israel está enfrentando uma guerra em sete frentes, incluindo ataques ao Hezbollah, Houthis e forças iranianas. Ele exibiu um mapa marcado com a palavra “A MALDIÇÃO” e usou um pin com um código QR vinculado a informações sobre os reféns de 7 de outubro. O discurso foi transmitido por alto-falantes em Gaza e diretamente para os celulares dos residentes.
Cristina Graeml se filia ao partido de Sérgio Moro para disputa ao Senado
A jornalista e ex-candidata à prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml, vai se filiar ao União Brasil nesta sexta-feira (26), em cerimônia anunciada pelo senador Sergio Moro, presidente estadual da sigla. O evento acontece no Hotel Pestana, em Curitiba, às 11h, e será seguido de coletiva de imprensa com Moro e Cristina. Pré-candidata ao Senado Federal, ela disputou sua primeira eleição em 2024, quando chegou ao segundo turno da corrida municipal. Na ocasião, fez história como a mulher mais votada da capital paranaense, conquistando 390.254 votos, o equivalente a 42% dos válidos no segundo turno.
Não perca o Sem Rodeios desta sexta-feira (26), às 13h30.



