O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos‑PB), editou um ato no Diário Oficial proibindo reuniões e votações em comissões no período de 22 de julho a 1º de agosto, mantendo o "recesso branco" — contrariando o apelo dos parlamentares do PL, que desejavam retomar os trabalhos para reagir às medidas cautelares impostas pelo STF a Bolsonaro. Mesmo com sessões preparadas pelas comissões de Segurança Pública e Relações Exteriores, presididas por aliados de Bolsonaro, essas foram vetadas, frustrando a estratégia de articulação da oposição. Segundo Motta, o recesso permite realizar obras de modernização na Câmara, e as atividades legislativas só retornarão na semana de 4 de agosto.
Recesso mantido provoca pedidos de sessões extras e manifestações nas ruas
A oposição, classificando a situação como um "regime de exceção", acusou o Congresso de omissão e mobiliza pressão para suspender o recesso e convocar sessões extraordinárias. Parlamentares disseram que a decisão judicial representa “perseguição política”, prejudica o equilíbrio entre os Poderes e exige a presença do Legislativo para reagir. Além disso, manifestaram planos de convocar protestos pacíficos nas ruas, defendendo que ações cidadãs sejam realizadas em apoio à liberdade e à Constituição.
Sob pretexto de “fortalecer instituições”, Lula reforça regulação da mídia
Durante a cúpula “Democracia Sempre” em Santiago, Chile, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que eleições isoladas não garantem a democracia. Segundo ele, é necessário fortalecer instituições, combater a desigualdade e combater a desinformação para construir um sistema político sólido e resiliente. Lula ressaltou ainda que a democracia não se sustenta apenas pelo voto e defendeu um pacto social progressista, com cooperação regional, justiça social e participação cidadã real.
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