A Alphabet, dona do YouTube, concordou em pagar US$ 24,5 milhões a Donald Trump e apoiadores cujas contas foram removidas da plataforma após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Desse montante, US$ 22 milhões serão destinados ao próprio Trump, conforme determinações dele, para serem aplicados no “Trust for the National Mall”, organização sem fins lucrativos que participa de um projeto de construção de um salão de baile de US$ 200 milhões na Casa Branca.
O valor restante será dividido entre outros requerentes, como a União Conservadora Americana. Trump e seus aliados haviam sido removidos de várias redes sociais após os eventos de 6 de janeiro, o que levou a disputas judiciais. Vale destacar que, anteriormente, a Meta fez acordo de US$ 25 milhões com Trump e o X (ex-Twitter) já havia acertado cerca de US$ 10 milhões.
As contas de Trump já foram restabelecidas no YouTube e nas plataformas da Meta desde 2023.
Eduardo Bolsonaro e Figueiredo fazem pressão contra apoio à "dosimetria"
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo intensificaram críticas à proposta de “dosimetria” que prevê redução de penas para condenados pelo 8 de janeiro. Eles afirmam que há uma estratégia nos bastidores do Congresso para incluir destaques ao projeto original e, assim, tentar aprovar uma anistia ampla, o que não consta no texto-base. Eduardo acusou os parlamentares favoráveis à medida de “mentirem” ou de caírem em “armadilha dos opositores”. Já Paulo Figueiredo ameaçou expor nomes de deputados que apoiem os destaques, chamando-os de “vermes” e “homens sem espinha dorsal”. Ambos sustentam que não existem votos suficientes para aprovar a manobra, o que deixaria apenas a dosimetria como saída. A matéria lembra ainda que Eduardo será citado por edital e Paulo por carta rogatória no âmbito de inquérito do STF que investiga sua atuação no exterior.
Lula rejeita alteração na Lei da Ficha Limpa
Lula vetou trechos do projeto que alterava a Lei da Ficha Limpa, mantendo o prazo de inelegibilidade de oito anos para políticos condenados. As mudanças aprovadas pelo Senado reduziram esse período ao contar a inelegibilidade a partir da condenação ou da eleição em que ocorreu o abuso de poder, mas Lula rejeitou os trechos por entender que poderiam beneficiar condenados com retroatividade, fragilizar a punição e comprometer a segurança jurídica. O Congresso agora poderá analisar os vetos, mas, se não houver maioria para derrubá-los, a legislação atual seguirá em vigor.
Tagliaferro revela pressão de Moraes a big techs
Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro do STF Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que Moraes pressionava representantes de grandes plataformas de redes sociais, como Meta e Telegram, para censurar conteúdos de direita. Segundo Tagliaferro, havia um "mutirão de perseguição à direita", com equipes do grupo de Moraes monitorando redes sociais e recebendo informações em um grupo do próprio STF. Ele revelou que ocorriam reuniões frequentes entre membros do TSE e representantes das plataformas, discutindo políticas de privacidade e implementando ações rápidas para derrubar conteúdos considerados desfavoráveis à esquerda, com multas pesadas para os casos de não conformidade.
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