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 | Arquivo/Congregação Nossa Senhora de Sion
| Foto: Arquivo/Congregação Nossa Senhora de Sion

A vida de Sílvia Maria de Moura sempre foi marcada por muita dedicação e simplicidade. Nessa ordem mesmo. Ela cumpria suas tarefas, desde as mais pequenas até os grandes desafios, com tanto amor e tanta convicção sobre seus valores que as ações pareciam até fáceis. A verdade é que elas estavam bem longe disso. Antes de se tornar “irmã Sílvia”, ela teve que fazer algumas escolhas.

Se afastou da família para poder estudar para o noviciado na França, morou em Curitiba e ainda viajou pelo país dando orientação e suporte a quem precisava de ajuda. Fez tudo isso usando como base os valores que seguiram com ela por toda a vida: fé, amor e alegria,

Nascida em Petrópolis (RJ), em 5 de agosto de 1926, Sílvia Maria conheceu a Congregação Nossa Senhora de Sion e se identificou com os valores da instituição, que usa a educação para promover o respeito e a amizade. Sílvia se interessou pelo ramo contemplativo da instituição, que ainda não existia no Brasil. Por isso, em 1952 ela se mudou para a França para estudar o noviciado. Depois de se formar, voltou para o Brasil, em 1958, junto com outra irmã brasileira, uma austríaca e duas francesas. O destino era a capital do Paraná e a missão era das grandes: fundar a primeira Solitude (convento da Província das irmãs de Sion) fora da Europa.

Quem conta sobre os feitos e as particularidades de Sílvia é a irmã Célia, uma das responsáveis pelo Convento Solitude. Ela lembra que Sílvia sempre teve muita bondade e disposição para trabalhar. “No começo o trabalho aqui foi pesado, elas faziam tudo ‘no braço’ mesmo. Se uma [freira] tinha dificuldade para fazer alguma coisa, Sílvia terminava suas tarefas e ainda fazia a das outras irmãs”.

Na rotina no convento, as freiras levavam uma vida de silêncio, muito centrada. Para descontrair, havia alguns momentos de recreio. Nessas horas, já se sabia: irmã Sílvia tinha pensado em alguma coisa. A alegria com a qual vivia ganhava forma por meio de peças de teatro e atividades que ela promovia entre as religiosas. “ela adorava inventar algo para alegrar o povo”, conta irmã Célia.

Foi assim que ela tocou e ganhou o coração das pessoas e conseguiu ensinar as lições sobre a vida católica. Sempre prestativa, Sílvia se doava ao próximo, pensando nos exemplos de amor que aprendeu com Jesus Cristo e com Nossa Senhora, conta irmã Célia. “Tudo o que ela fazia era em função disso, para alegrar os outros, em função do amor dela por eles. Era uma grandeza de alma”. Essa característica era notável para quem convivia ou quem simplesmente chegava no convento. Se o visitante tinha a sorte de ser recebido pela irmã Sílvia, não demorava muito para se sentir bem acolhido e logo abrir um sorriso.

Numa de suas últimas grandes empreitadas, ela desafiou quem duvidava de sua resistência e de sua vontade de persistir. Com 75 anos, ela se juntou ao grupo de irmãs que foi até Sergipe liderar a fundação do convento na Região Nordeste. “Ela mesmo brincava que, como Abraão, deixava sua terra para atender a um chamado de Deus”, destaca irmã Célia. Sílvia se dedicou ao trabalho no pequeno vilarejo onde o convento foi instalado. Sua ajuda ia muito além da oração. “Ela fazia questão de dar orientação na vida católica. Era o suporte espiritual que ajudava cada um a seguir bem o seu caminho”, afirma. Foram cinco anos de apoio e atendimento, até que percebeu que, para dar o seu melhor, ela também precisava se cuidar. Era hora de voltar para casa e deixar que alguém continuasse seu trabalho.

Sem nunca perder a alegria, a fé e a vivacidade, irmã Sílvia foi vendo sua saúde ficar mais frágil e instável. Sofria de uma hérnia de esôfago que começou a dificultar sua alimentação. Devido à idade e à saúde já debilitada, teve falência múltipla dos órgãos. Ficou a lição de dedicação à religiosidade e amor ao ser humano.

Deixa os irmãos Silvinato Malan de Moura e Maria Angélica de Moura – que também mora no convento e faz parte da Congregação –, sobrinhos e sobrinhas, as freiras do Convento Solitude, amigos e irmãos que fez em sua missão.

Dia 1° de fevereiro, aos 90 anos, por falência múltipla dos órgãos, em Curitiba.

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Lista de falecimentos

Adão Alcino Reis, 54 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Benedito Alcino Reis e Teresa Maria Reis. Sepultamento no domingo (26), no cemitério municipal da cidade de origem, saindo da Capela Mortuária Boa Vista (RR).

Adriana Bomfim de Alcântara, 50 anos. Profissão: do lar. Filiação: Osvaldo Bomfim de Alcântara e Brandina Bomfim de Alcântara. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial Abranches, saindo da capela mortuária do local.

Alice Kadleischik, 84 anos. Profissão: do lar. Filiação: Antônio Fressato e Assunta Fressato. Sepultamento ontem.

Alice Roela de Oliveira, 66 anos. Profissão: cozinheira. Filiação: José Roela de Oliveira e Dejanira Roela de Oliveira. Sepultamento hoje, no cemitério municipal da cidade de origem, saindo da Capela de Lunardelli (PR).

Bernadina Mendes Maximo, 94 anos. Filiação: Ramiro Mendes da Silva e Dorvalina Mendes da Silva. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque das Araucárias, em Colombo, saindo da capela número 02 do Cemitério Municipal Boqueirão.

Carlota de Oliveira Rodrigues, 94 anos. Profissão: do lar. Filiação: Leopoldo Ananias dos Santos e Ana de Oliveira Franca. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I, saindo da capela mortuária do local.

Cícero Vieira da Silva, 83 anos. Profissão: mestre de obras. Filiação: Capitulino Alves da Silva e Maria dos Anjos da Silva. Sepultamento ontem.

Cirene de Moura Santos, 60 anos. Profissão: do lar. Filiação: João Maria Ribeiro e Maria de Moura Ribeiro. Sepultamento ontem.

Conrado Ripka, 69 anos. Filiação: Gabriel Ripka e Leonor Ripka. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo do mesmo local.

Edith Ilg, 84 anos. Profissão: do lar. Filiação: João Schneider e Anna Leopoldino. Sepultamento ontem.

Emanuelly Claudino Bernardino da Silva, 11 dias. Filiação: José Eduardo da Silva e Bruna Ketlin Caludino Bernardino. Sepultamento ontem.

Enni Teresinha Fornea Gusso, 63 anos. Profissão: empresária. Filiação: Ennio Fornea e Celina Fornea. Sepultamento ontem.

Ignez Maria Faria, 71 anos. Filiação: João Maria Faria e Maria Izaura Faria. Sepultamento ontem.

Inêz Moreira de Souza, 76 anos. Profissão: do lar. Filiação: José Afonso Moreira e Donaide Moreira. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Santa Cândida, saindo da capela da Associação da Vila Militar.

Ivo Pedro Machado, 72 anos. Profissão: operador de máquinas. Filiação: Antônia Maria de Jesus. Sepultamento ontem.

Jaime Brancher, 59 anos. Profissão: engenheiro agrônomo. Filiação: Gentil Brancher e Alda Branchi Brancher. Sepultamento ontem.

J osé Zelinski Neto, 65 anos. Profissão: mecânico. Filiação: Casemiro Zelinski e Ana Talochinski Zelinski. Sepultamento ontem.

Justina Saldanha Correia, 78 anos. Profissão: do lar. Filiação: João Batista Saldanha e Sebastiana Florinda Saldanha. Sepultamento ontem.

Lenir Rutz dos Santos, 58 anos. Profissão: do lar. Filiação: Pedro Rutz dos Santos e Oridia Castro de Morais. Sepultamento ontem.

Leonardo Ferreira dos Santos, 53 anos. Profissão: eletricista. Filiação: Antônio Gonçalo dos Santos e Josefina Albertina Ferreira dos Santos. Sepultamento hoje, no Cemitério Memorial da Vida, em São José dos Pinhais, saindo da capela mortuária localizada na Rua Francisco Novicki, número 300, em Curitiba.

Luiz Mário Nowack, 61 anos. Profissão: empresário. Filiação: João Nowack e Elvira Nowack. Sepultamento ontem.

Márcio Adriano Ayres, 45 anos. Profissão: consultor. Filiação: Francisco Ely Ayres e Lucila Tereza Ayres. Sepultamento hoje, no Cemitério Comuna Evangélico Luterano, saindo da capela mortuária do local.

Maria Luíza da Rocha, 69 anos. Profissão: técnica em enfermagem. Filiação: Josef Jacyna e Luise Jacyna. Cerimônia hoje, no Crematório Jardim da Saudade, em Pinhais, saindo da Igreja Batista de Piraquara.

Maria Salomé Duarte, 73 anos. Profissão: do lar. Filiação: Viriato Alvim da Silva e Fausta Salomé de Jesus. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da capela do Cemitério São Pedro, em Londrina.

Maria da Aparecida Santos de Oliveira, 70 anos. Profissão: do lar. Filiação: José Silva de Oliveira e Roza Maria dos Santos. Sepultamento ontem.

Maria de Deus Santana da Cruz, 70 anos. Profissão: do lar. Filiação: Luciano Santana Pinto e Ernestina Ferreira de Andrade Pinto. Sepultamento hoje, no cemitério municipal da cidade de origem, saindo da residência.

Mariquinha Gaio Macanhao, 86 anos. Profissão: do lar. Filiação: Gaspar Gaio e Angelina Gaio. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo do mesmo local.

Mirela Maria Galli Wutrich, 65 anos. Profissão: administradora. Filiação: Luiz Galli e Milena Andrioni Galli. Sepultamento ontem.

Olga Dubik, 75 anos. Profissão: doméstica. Filiação: Nicolau Jureczak e Maria Jureczak. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Boqueirão, saindo da capela número 01.

Olindo Sinestri, 69 anos. Filiação: Ângelo Sinestri e Matilde Sinestri. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de local a ser designado.

Orli Schimerski dos Santos, 52 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Sebastião Marques dos Santos e Francisca Schimerski dos Santos. Sepultamento ontem.

Paulo Amaral, 97 anos. Profissão: engenheiro civil. Filiação: José Rodrigues do Amaral e Adélia Saraiva do Amaral. Sepultamento ontem.

Pedro Alberto Pereira, 87 anos. Filiação: Zacarias Pereira e Anália Domingos Pereira. Sepultamento ontem.

Samuel Tawha dos Santos Vieira, 21 anos. Filiação: Misael Bueno do Amral Vieira e Elizabete dos Santos Vieira. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela Municipal de Palmas (PR).

Valéria Regina Alves dos Santos, 43 anos. Profissão: servente. Filiação: Rozalvo Alves e Neusa Maria dos Santos. Sepultamento ontem.

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