Em mais uma investida americana contra o Brasil, nesta quarta-feira (13), o secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou que a gestão Trump revogou vistos de funcionários de Cuba e outros países, incluindo ex-integrantes do Ministério da Saúde da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff (2011-2016), em razão do envio de médicos cubanos para trabalharem em outras nações.
De acordo com nota, assinada pelo secretário de Estado Marco Rubio, o conjunto de ações visa punir a “cumplicidade com o esquema de exportação de mão de obra do regime cubano, no âmbito do programa Mais Médicos”. O programa foi lançado no governo Dilma Rousseff.
Este será o ponto de partida do programa Última Análise desta quarta-feira (13). No programa de hoje, participam o jurista André Marsiglia, o jornalista Rafael Fontana e o escritor Francisco Escorsim.
Lula anuncia "pacotaço" contra "tarifaço"
Uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para exportadores afetados. Esta será a contrapartida de Lula, via medida provisório (MP), ao "tarifaço" imposto pelos Estados Unidos. Segundo o petista, o valor foi estimado para o início da ajuda aos empresários e pode ser aumentado.
Lula ainda afirmou que o pacote de contingência deve incluir a possibilidade de compras governamentais e a busca de novos mercados. O presidente também disse que ajudará empresários afetados a brigar na Justiça americana contra o tarifaço. “Vamos incentivar os empresários a brigar pelos mercados. Não dá para dar de barato a taxação do Trump. Tem leis nos Estados Unidos, e a gente pode abrir processo. Eles podem brigar lá”, disse.
Presidenciáveis elevam o tom em São Paulo
Outro tema do programa será as fortes críticas disparadas pelo governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) a Lula, nesta quarta (13). Tarcísio disse que "o Brasil não aguenta” mais a gestão petista e que o presidente fica gastando energia com “picuinhas”, como a questão das emendas parlamentares.
A crítica de Tarcísio teve o coro de governadores aliados a ele, como Ronaldo Caiado (União-GO), de Goiás, Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, e Eduardo Leite (PSDB-RS), do Rio Grande do Sul. Para o governador paulista, o Brasil está discutindo “a mesma pessoa” há 40 anos.



