O STF entrou na fase decisiva da ação penal que julga o chamado “núcleo central” da suposta tentativa de golpe de Estado, atribuída a Jair Bolsonaro e aliados.
A principal testemunha, o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, tem histórico de contar uma versão diferente a cada vez que é pressionado por delegados e juízes do caso. Já prestou 12 depoimentos e mudou de história em cinco oportunidades.
Nesta segunda-feira, Mauro Cid utilizou reiteradamente expressões como "não sei", "não me recordo", "se não me engano", "não participei da conversa" e "eu não estava lá".
O programa Última Análise do canal da Gazeta do Povo no YouTube analisa os principais pontos do depoimento, que esvaziou boa parte das acusações que fundamentam a suposta tentativa de golpe de Estado. Em várias respostas, Mauro Cid disse que o que havia eram "bravatas de conversa de bar" e de "conversas de whatsapp". Ele disse que "sabia que nada iria acontecer, porque não havia apoio das Forças Armadas" para quem pedia intervenção militar nas ruas.
Participam do Última Análise desta segunda-feira os colunistas da Gazeta do Povo André Marsiglia, Deltan Dallagnol e Guilherme Kilter. A partir das 19h.



