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Policiais às margens do Rio Iguaçu, em Porto Amazonas, onde as buscas pelo corpo da menina Estefani Rochinski continuam. Ela está desaparecida desde a última sexta-feira (4) | Josué Teixeira/Gazeta do Povo
Policiais às margens do Rio Iguaçu, em Porto Amazonas, onde as buscas pelo corpo da menina Estefani Rochinski continuam. Ela está desaparecida desde a última sexta-feira (4)| Foto: Josué Teixeira/Gazeta do Povo

Sessenta homens do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Polícia Civil estão em Porto Amazonas, região dos Campos Gerais, para encontrar Estefani Vitória Rochinski, 10 anos. Ela desapareceu na sexta-feira passada (4) a caminho da escola. Um suspeito, que não teve o nome divulgado, está preso desde a última terça-feira (8). As buscas continuam por prazo indeterminado.

A procura é realizada por terra e pelo Rio Iguaçu, que corta a cidade. Nesta quinta-feira (10), cães especializados na busca de cadáveres também foram usados na operação. Desde a última terça-feira, cães farejadores usados para localizar desaparecidos já participam das buscas. Foram os animais que indicaram à polícia que a menina desviou o caminho da escola e foi até a casa do suspeito. "Fizemos os cães cheirarem a roupa que a menina tinha usado no dia anterior ao desaparecimento. Eles seguiram uma trilha que levava à casa do suspeito. Foi principalmente isso que embasou o pedido de prisão dele", contou o delegado Rodrigo da Silva Cruz.

No final da tarde desta quinta-feira (10), policiais desceram um trecho do Rio Iguaçu após uma denúncia anônima, mas só encontraram peças de roupas. As vestimentas serão avaliadas pela polícia, mas suspeita-se que sejam de pescadores que usam casebres da região.

O suspeito continua detido sob mandado de prisão temporária em Ponta Grossa. Ele já tem passagens por atentado violento ao pudor. Conforme a Polícia Civil, uma camisa manchada de sangue encontrada na casa do suspeito será analisada pelo Instituto de Criminalística. "Primeiramente, vão avaliar se é sangue humano. Se for confirmado, vão analisar fios de cabelo dos pais da criança com o sangue encontrado na camiseta", afirmou Cruz.

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