A Gazeta do Povo propôs a seis moradores da cidade uma “viagem pela Curitiba desconhecida”. Não se trata de retórica ou poesia. Urbanistas, gestores urbanos, cientistas sociais e quem mais se interesse por agrupamentos humanos grandes e médios observam um fenômeno tão curioso quanto nocivo à saúde das metrópoles: seus habitantes tendem a circular em espaços restritos, aqueles que lhe dizem respeito. Formam seus próprios mapas – reduzidos e repetitivos, não raro preferindo as novas muralhas, como shoppings e condomínios fechados.
Um lugar chamado “Formosa”
Renato Almeida Freitas Júnior, advogado, visitou a Vila Formosa, no Novo Mundo.
Leia a matéria completa (com VÍDEO)O resultado do uso das cidades no diminutivo é instantâneo – surgem zonas mortas, degradadas e violentas. Em vez de habitar um lugar, habita-se apenas parte dele. Não só. O “morador da pólis”, como se dizia, perde contato com o que há de melhor na cidade: gente que veio de longe, culturas variadas, invenções criativas, sabores diferentes de picolé. É um contrassenso: não há nada mais antiurbano do que morar numa capital – Curitiba, por exemplo – e não circular por ela.
Pros lados de Nova Polônia
Vera Vianna Baptista, assistente social, visitou a Igreja Santo Antônio de Orleans.
Leia a matéria completa (com VÍDEO)Na Makiolka, esquina com o mundo
Adair Sousa Nunes, o “Kaju”, cabeleireiro, foi à Rua Theodoro Makiolka, no Santa Cândida.
Leia a matéria completa (com VÍDEO)Interbairros
O sexteto convidado para essa experiência “interbairros” concorda com essa máxima. Topou sair da bolha. Escolheu, numa lista de dez roteiros inesperados, aquele que gostaria de fazer. Fazem parte do tour a Vila Nossa Senhora da Luz, primeira Cohab do Paraná, terceira do Brasil, e prestes a completar 50 anos. E uma das ruas mais bonitas e menos festejadas dessas divisas – a Theodoro Makiolka, no Santa Cândida.
À Itália via Brasil
Elizabeth Amorim de Castro, arquiteta e historiadora, conheceu o bairro Umbará.
Leia a matéria completa (com VÍDEO)Além do Jardim do Botânico
Luiz Carlos Passos, servidor aposentado, deu umas voltas no Sítio Cercado.
Leia a matéria completa (com VÍDEO)Ao todo, os seis roteiros consumiram 24 horas de trânsito e o trabalho de 19 profissionais, entre editores, repórteres, designers, videomakers, infografistas, motoristas, além de moradores dos bairros escolhidos. Eles foram mestres-de-cerimônia para os recém-chegados. Uma pequena parte da maratona está aqui. A outra fica por conta de quem topar desbravar os destinos que ficam a poucos quilômetros de onde moramos. Eis a intenção.
Uma paralela da história da moradia
Cida Demarchi, cientista social, fotógrafa e webdesigner, foi à Vila Nossa Senhora da Luz.
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