1 de 10
Uma reunião era realizada entre Defesa Civil municipal e estadual para traçar as estratégias na recuperação de Campo Largo
2 de 10
Moradores reclamam que faltam telhas e lona na cidade. Preocupação é com possibilidade de mais chuva durante o fim de semana
3 de 10
Moradores de Campo Largo se mobilizam para ajudar os afetados pela tempestade neste sábado
4 de 10
Um dos buracos no teto feitos por pedras de granizo que caíram no hospital e causaram transtornos nesta sexta-feira
5 de 10
Ainda há 50 pacientes em uma ala que não foi atingida do Hospital Nossa Senhora do Rocio
6 de 10
Chuva forte atingiu Campo Largo por volta das 17h30 desta sexta-feira
7 de 10
Granizo furou partes do telhado e atingiu diversos leitos de UTI neonatal
8 de 10
Carros de parentes de pacientes e de vizinhos do hospital foram usados para fazer o transporte dos doentes após a chuva
9 de 10
Neste sábado, moradores de Campo Largo tiveram que se empenhar no conserto de telhados pela cidade
10 de 10
Neste sábado pela manhã (18), tempo continuava fechado em Curitiba
O abastecimento de água na cidade de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, começou a ser retomado na tarde deste sábado (18), segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Porém, por enquanto apenas alguns bairros recebem água na cidade e o abastecimento deve ser retomado em 100% do município somente entre a noite de domingo (19) e madrugada de segunda-feira (20).
Veja fotos dos transtornos causados pela chuva na região de Curitiba
O setor de tratamento e distribuição de água, que havia sido danificado por causa da forte chuva de granizo na sexta-feira (17), foi recuperado, segundo a Sanepar, e a água pode voltar a ser fornecida aos usuários. Segundo a companhia de água e esgoto, as chuvas destelharam e alagaram a estação de captação e distribuição de água.
A Defesa Civil também está recrutando voluntários para ajudar no registro de pessoas que estão precisando de lona. O trabalho está sendo feito no Centro da Juventude, na rua XV de Novembro, ao lado do Corpo de Bombeiros. Além disso, também há equipes do Procon atuando na fiscalização de preços abusivos na venda de telhas e de lona.
O município quer decretar situação de emergência por causa dos estragos causados pelas fortes chuvas que atingiram a região na tarde dessa sexta-feira (17). A Defesa Civil do município se reuniu com a Defesa Civil Estadual nesta tarde de sábado para verificar a situação da cidade e o prefeito do município, Affonso Guimarães, deve anunciar a decisão na segunda-feira (20). Depois, o prefeito vai encaminhar o decreto para sanção do governador do Paraná, Beto Richa.
Estragos
Campo Largo foi uma das cidades mais afetadas pelas fortes chuvas. A Defesa Civil do município registrou mais de 1200 atendimentos até a meia-noite de ontem. No dia de hoje também foram registradas outras ocorrências no atendimentos de vítimas de quedas de rua e telhados. Durante o dia de hoje, o corpo de bombeiros e a Defesa Civil também tiveram muito trabalho e atuavam no auxílio de moradores. A cidade também está sem água e com sistemas de comunicação prejudicados. Muitos moradores tiveram suas casas danificadas e tem encontrado dificuldades em encontrar telhas.
Os bairros mais afetados foram do Itaqui, Ferraria, Bom Jesus, Vila Bancária, entre outros. Diversos prédios públicos também foram afetados. As sedes da Secretaria de Segurança Pública, da Provopar e da Associação de Deficientes da cidade ficaram destelhadas e tiveram danos materiais. Uma frota nova de carros da Prefeitura também foi danificada. A Defesa Civil ainda apura outros danos em prédios e instituições públicas.
Teto de hospital desabou
Um dos locais mais afetados foi o Hospital Nossa Senhora do Rocio, cujo teto desabou. Ao todo, 400 pessoas tiveram que ser transferidas às pressas para a unidade nova do hospital, que já estava pronta, mas que ainda passava por uma transição gradual das atividades da antiga sede para a nova. Em seguida, ambulâncias do próprio hospital, da prefeitura de Campo Largo, além de carros particulares, foram acionados para realizar a transferência de todos os pacientes. Ninguém ficou ferido. O hospital ficará uma semana sem receber novos pacientes após o teto do prédio desabar.
