A Polícia Federal (PF) do Paraná deu início, na manhã desta segunda-feira (25), à Operação Angustifolia, que tem o objetivo de inibir o crime de desmatamento de florestas de araucária na região Centro-Sul do estado. Ao todo, serão visitados 145 locais nas cidades de União da Vitória, General Carneiro, Palmas, Porto Vitória e Bituruna, mapeados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com indícios de infração ambiental.
Trabalham na operação 80 policiais federais, 80 fiscais do Ibama, vindos de seis estados, além de 63 servidores do governo estadual, lotados no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e no Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar (PM). O nome escolhido para a operação vem da nomenclatura científica do pinheiro-do-paraná, Araucaria angustifolia.
Segundo o agente federal Marcos Koren, chefe de Comunicação Social da PF, a operação foi articulada com base em denúncias do jornal Gazeta do Povo, que, em março, mostrou que autoridades da região dariam cobertura à devastação da mata nativa. As ações de fiscalização não tem prazo para terminar. Até as 13h30, uma pessoa, que não teve a identidade divulgada, havia sido presa, em flagrante, por desobedecer orientações policiais.
Para esta segunda-feira estava prevista a visita do ministro do meio ambiente, Carlos Minc, do superintendente da PF no Paraná, Maurício Valeixo, e do secretário estadual de segurança pública, Luiz Fernando Delazari, à região. Por conta do mau tempo, entretanto, a visita pode ser adiada para a terça-feira (26), informou a PF.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião