Ao tentar explicar o significado da sigla "Acap", a Gazeta do Povo cometeu um erro na reportagem "Estado transfere R$ 200 milhões para entidades sem fins lucrativos", publicada no dia 7 de fevereiro, na página 3. O gráfico com as entidades sem fins lucrativos que mais receberam repasses da Secretaria de Estado da Educação (Seed) em 2006 informou, erroneamente, que a Associação Comunitária de Apoio Centro Pontagrossense de Reabilitação Auditiva e da Fala (Acap-Cepraf) teria recebido R$ 1.106.104,60.
Na verdade, a entidade que recebeu essa quantia foi a Associação de Cooperativas Agrícolas e Reforma Agrária do Paraná, que por coincidência também utiliza a sigla Acap. A Gazeta do Povo lamenta o equívoco e os transtornos gerados pelo erro na informação, mas ao corrigi-la espera estar cumprindo com sua missão de bem informar os nosso leitores.
A presidente da Acap-Cepraf, Soraia Duarte Chequer Zardo, explica que a sua entidade, que auxilia portadores de deficiência auditiva há quase 27 anos em Ponta Grossa, recebeu da Seed no ano passado aproximadamente R$ 57 mil, um valor muito inferior ao informado na reportagem.
A Acap-Cepraf foi fundada em 15 de abril de 1980 e hoje atende a 152 pessoas, entre adultos e crianças com problemas auditivos, em programas de auxílio nas áreas de educação, saúde e assistência social. A entidade tem sede própria na Rua Washington Luís, 100, no Jardim Conceição, onde possui sala de audiometria, consultório dentário, oficina de artes e salas para atendimento pedagógico.
Para se manter, a entidade recebe auxílio permanente da Seed, da Fundação Pró-Amor e do Conselho Municipal de Assistência Social, mas grande parte do dinheiro também vem de doações da comunidade local. Esse auxílio tem tornado realidade programas como o da oficina de informática para surdos e do ensino da língua brasileira de sinais (Libras). Quem tiver interesse em ajudar a entidade pode ligar para (42) 3235-6432 e falar com a diretora Ione Antunes.



