O clima de disputa se intensificou em Brasília às vésperas da decisão, marcada para terça, que deve banir o uso de aditivos do cigarro como mentol e cravo e manter o açúcar usado no processamento de um tipo de fumo. Em relatório apresentado no mês passado, um dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária sugeriu manter o açúcar por mais um ano e, até lá, reunir especialistas para tomar uma decisão final. Não houve consenso sobre prazos. Stanton Glantz, da Universidade da Califórnia em San Francisco, apontou à Anvisa que o açúcar, quando queimado, dá origem a uma substância que aumenta o potencial de o cigarro viciar. A cadeia produtiva do tabaco alertou que a regra pode levar à inviabilidade da fabricação de 99% dos cigarros.
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