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São Paulo

Acusada de matar as duas filhas vira ré em processo

Duas adolescentes foram encontradas mortas em casa no Butantã zona oeste de São Paulo, no dia 14 de setembro. Elas tinham sinais de asfixia

A juíza Lizandra Maria Lapenna aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra Mary Vieira Knorr, de 53 anos, acusada de assassinar as duas filhas, Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, de 13. Mary, assim, se tornou ré e responderá pelo crime.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o delegado do 14° DP (Pinheiros) e coordenador das investigações, Gilmar Contrera, também pediu ao MP a instauração de incidente de insanidade mental para avaliar se Mary teria agido conscientemente ao supostamente matar as filhas. O MP negou o pedido e a juíza Lizandra, do 5° Tribunal do Júri, concordou com o órgão. Dessa forma, Mary poderá ser responsabilizada criminalmente pelas mortes.

Mary foi transferida na terça-feira, 01, do Hospital Universitário da USP, onde estava internada desde o dia 14 de setembro, ao Hospital Psiquiátrico Pinel. Como a transferência não constava no inquérito até a noite de quarta-feira, a juíza ainda não pôde decidir se mantém Mary no local. Ela continua presa preventivamente, ou seja, deve ser escoltada por policiais e encaminhada a um presídio assim que sair do hospital.

Entenda o caso

As duas adolescentes foram encontradas mortas em casa no Butantã zona oeste de São Paulo, no dia 14 de setembro. Elas tinham sinais de asfixia. O cachorro da família também foi achado morto no banheiro, com um saco plástico na cabeça. Mary estava no chão da sala e, na ocasião, afirmou que havia matado as filhas e que queria morrer, segundo a polícia.

De acordo com as investigações, Paola e Giovanna foram vistas pela última vez na quarta-feira, dia 11. Já a mãe foi a uma festa de aniversário no dia seguinte e ainda apareceu passeando com o cachorro na sexta-feira, 13, segundo vizinhos, um dia depois da data provável do crime, segundo a Polícia Civil.

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