Os acusados pela morte de Oscar Fachini, ex-presidente do PT de Imbituva, município dos Campos Gerais, foram absolvidos em julgamento realizado na terça-feira (9).
Adenilson Stadler, João Ariel Teixeira, Laureci Antônio Stadler e Miguel Ademar Pinheiro, que estavam presos desde outubro de 2002, foram inocentados. A absolvição foi pedida pelo próprio Ministério Público e apoiada pelos advogados de defesa. Segundo o promotor, Paulo Sérgio de Lima, as provas eram muito frágeis.
Agora, lideranças do partido exigem que as investigações sejam retomadas para que se descubram os mandantes do crime, ocorrido há cinco anos. Além da reabertura do caso pela Polícia Civil de Imbituva, um inquérito paralelo tramita na Secretaria de Estado de Segurança Pública. O PT sustenta que foi crime político.
Um novo delegado, Josimar Antônio da Silva, deve reabrir as investigações. Ele foi transferido na quarta-feira (10) para Imbituva e afirma que ainda vai se inteirar do caso. Já o delegado Adonai Armstrong, designado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública para presidir um inquérito paralelo, não vai falar à imprensa sobre as investigações.
O vereador André Passos, do PT de Curitiba, diz que surgiram fatos novos nos últimos sete meses que forçaram a abertura do inquérito paralelo. O atual presidente do PT de Imbituva, Roni Adriani Biff, reforça a tese de crime político e diz que há pessoas importantes na cidade interessadas em encontrar bodes expiatórios.
