Os sete policiais militares presos acusados da morte de Edenilson Murillo Rodrigues, de 26 anos, foram soltos ontem após a audiência que ouviu testemunhas do caso. A informação foi confirmada pelo advogado Cleverson Greboggi, que representa a família do caseiro.
Segundo Greboggi, as testemunhas confirmaram a denúncia feita pelo Gaeco órgão vinculado ao Ministério Público, que pediu a prisão dos PMs no mês passado. Mas a Justiça concedeu habeas corpus para os acusados, com a condição de que eles não se aproximem das testemunhas arroladas pela acusação.
Os policiais ficaram presos por um mês no Centro de Triagem II. Ontem, foram soltos para acompanhar as demais audiências em liberdade. Todas as sete testemunhas de acusação já foram ouvidas. Na quarta-feira, a Justiça começa ouvir as mais de 50 testemunhas arroladas pela defesa dos policiais.
Edenilson está desaparecido desde a noite de 21 de maio de 2013, quando uma equipe da Rone (Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais) realizou uma abordagem no local onde o jovem vivia com a mulher e a enteada. Desde então, o paradeiro dele é um mistério. O Ministério Público acredita que os policiais torturaram, mataram e ocultaram o cadáver do caseiro.



