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Em depoimento nesta segunda-feira (29) no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste, Renata Guimarães Archilla, de 29 anos, disse que o avô, Nicolau Archilla Galan, a ameaçou para que ela desistisse do pedido de pensão ao pai, Renato Guimarães Archilla. Numa conversa por telefone, ele teria dito que "muita coisa poderia acontecer" se ela prosseguisse com o processo.

Renato e Nicolau são acusados pelo Ministério Público de mandarem matar Renata. No dia 17 de dezembro de 2001, um homem vestido de Papai Noel tentou matá-la com três tiros quando ela estava no carro, num cruzamento no Morumbi. O "Papai Noel" foi identificado como sendo o policial militar José Benedito da Silva, que foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão.

Segundo o promotor Roberto Tardelli, que cuida do caso, Renata não teria levado a ameaça a sério. Pelos depoimentos de Renata e do seu advogado, Mário Sérgio Duarte Garcia, Tardelli disse ter sentido que a família paterna nutria "ódio" por ela. "Não era um sentimento de indiferença, mas de ódio." Após ouvir as testemunhas, a juíza Juliana Guelfi decide se Renato e Nicolau vão ou não a júri popular.

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