O vereador afastado de Colombo Joaquim Gonçalves de Oliveira, preso há uma semana por ter espancado e acorrentado o próprio enteado de 9 anos, conseguiu mais um feito inusitado nesta semana. Ele contratou um advogado que está impedido de atuar profissionalmente por conta de uma infração disciplinar registrada na seção Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR). O advogado Altair Roberto Ruschel foi quem entrou com um pedido de habeas-corpus a favor de Oliveira, negado pela Justiça na última segunda-feira. Procurado pela reportagem, Ruschel desconversou. "O problema já foi resolvido", disse, antes de encerrar o contato pelo telefone.
O processo contra Oliveira está na Vara Criminal de Colombo e deverá ser analisado pela juíza Mila Alves da Luz até hoje. Após a aceitação, será marcada a data para a oitiva das testemunhas. O vereador continua preso na Delegacia de Alto Maracanã. Na quarta-feira, a Câmara Municipal de Colombo constituiu uma comissão para investigar se houve quebra de decoro parlamentar. Um relatório será divulgado dentro de 30 dias e Oliveira pode ser cassado. Por enquanto, o vereador foi afastado do cargo por 130 dias, período em que ficará sem receber salário.
