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O advogado Peter Amaro de Sousa, acusado de integrar uma quadrilha de crime organizado em Curitiba, e que estava foragido desde maio deste ano, se apresentou à Justiça nesta terça-feira. Amparado pelo artigo 236 do Código Eleitoral brasileiro, que limita prisões desde a meia noite desta terça, Sousa foi à 1.ª Vara Criminal de Curitiba acompanhado de seu advogado para pedir a revogação de sua prisão provisória.

Acusado de integrar a quadrilha que assassinou, em janeiro deste ano, o comandante do 13.º Batalhão da Polícia Militar, major Pedro Plocharski. O comandante foi morto enquanto investigava o crime organizado em Curitiba. Sousa foi indiciado pela "Operação Tentáculos I", que investigou o caso e resultou na prisão de 35 pessoas, entre policiais, advogados homicidas e traficantes.

O salvo-conduto do Referendo deste fim de semana possibilitou que Sousa procurasse a justiça, depois de quase cinco meses foragido. No depoimento realizado na tarde desta terça, ele disse ser inocente das acusações e garantiu que será morto se for preso. Ao final do depoimento, mesmo com a prisão provisória decretada, Sousa saiu tranqüilamente da sede da 1.ª Vara Criminal e foi para casa.

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