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Aeronáutica investiga turbulência em voo da TAM

Forte turbulência durante voo Miami - São Paulo deixou 21 feridos. Avião transportava 154 passageiros

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica, começou a investigar o incidente ocorrido com o vôo JJ 8095 (Miami – São Paulo) da TAM em que uma forte turbulência deixou 21 pessoas feridas na noite de segunda-feira (25). O avião, um Airbus A-330, transportava 154 passageiros.

Treze feridos foram liberados após serem atendidos no aeroporto e oito foram encaminhados para hospitais. Três ainda estavam internados no fim da manhã desta terça-feira (26). Um deles continuava internado no Hospital Albert Einstein por volta das 12h desta terça-feira (26). Outro passageiro seguia internado no Hospital Oswaldo Cruz. Uma outra vítima estava internada no Hospital Geral de Guarulhos, mas, segundo a assessoria de imprensa do órgão, foi transferida para outra unidade de saúde na manhã desta terça cujo nome não foi divulgado.

Os passageiros passaram por momentos de pânico antes de aterrissarem no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O incidente aconteceu por volta das 19h desta segunda, meia hora antes do pouso, às 19h35.

"O piloto deu o aviso do cinto. Na hora, o avião já deu uma caída muito feia. Quando ele caiu de uma vez, todo mundo bateu a cabeça em cima. Estragou a parte de cima. Na hora que ele parou de cair, as pessoas voltaram ao chão. Não sei dizer quanto tempo ele ficou caindo, mas a impressão é que foi a vida inteira, mas deve ter dado alguns segundos. Não sei dizer", relatou o corretor de seguros Marcelo Garcia.

Apesar dos transtornos causados aos passageiros, o consultor aeronáutico Jorge Barros, de 50 anos, disse ao G1 que em tese não havia como o piloto evitar a zona de turbulência. Isso porque o pouso estava marcado para um horário de pico e provavelmente deveriam ter poucas rotas alternativas, lembrou Barros. "É comum o piloto identificar o risco, mas não ter margem para o desvio", afirmou.

Ex-investigador de acidentes aéreos do Cenipa, Barros lembrou também que o cinto de segurança deve estar afivelado em pousos, decolagens e ao passar por áreas de turbulência. Pela experiência adquirida na análise de acidentes áereos, ele afirma categoricamente que o cinto não era usado pelos passageiros feridos lançados contra o teto da aeronave. "É óbvio pra mim que um passageiro que bateu com a cabeça no teto estava sem cinto", declarou.

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