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Caso desta sexta é o terceiro em março

O agente, que morreu nesta sexta-feira dentro da Penitenciária Central do Estado (PEC), é o terceiro caso de morte de trabalhadores do sistema penintenciário do Paraná neste mês. Os outros dois agentes foram assassinados e as mortes são investigados pela Delegacia de Homicídios.

No dia 13, um agente penitenciário na Colônia Penal Agrícola de Piraquara foi assassinado com 11 tiros, na Cidade Industrial de Curitiba. Ele estava na função há três meses e a polícia acredita que o crime possa ter relação com a profissão dele.

No último dia 18, outro agente foi assassinado na Rua Francisco das Chagas Lopes, no Boa Vista, em Curitiba. Três homens invadiram a casa dele e atiraram contra o homem.

Um agente penitenciário foi encontrado morto dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, cidade da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na noite desta sexta-feira (29). A Polícia Militar (PM) informa que ele teria morrido enforcado com uma camiseta sem sinais de violência próxima da casa de força da penitenciária. Uma das hipóteses é que seja suicídio.

A Delegacia de Piraquara abrirá inquérito para investigar o caso. "Sendo suicídio, vamos ver se tem ligações com o serviço", revela o delegado Osmar Feijó. Isso porque, segundo ele, familiares da vítima afirmaram que o agente não estava sofrendo de depressão ou outro motivo aparente para cometer suicídio.

Feijó trabalha também com a hipótese de homicídio. "Se for homicídio, vamos procurar a autoria e ver se tem ligações com os outros casos de mortes envolvendo agentes penitenciários', salienta o delegado. Recentemente, dois agentes foram assassinados em Curitiba.

Sindicato

O vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Anthony Johnson, contou que o agente teria ido trabalhar normalmente na PCE. "Mas depois de um tempo não deu mais resposta via rádio e quando foram ver ele estava morto", diz. Caso seja confirmado que se trata de um suicídio, Johnson acredita que a insegurança e o medo foram os principais motivadores. "Tem muita ameaça contra os agentes e uma das hipóteses é que isso fez com que o agente tirasse a própria vida".

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