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 | Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas
| Foto: Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas

Em meio ao agravamento da crise da água, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou ontem um decreto que reduz o imposto sobre os galões de água mineral.

A medida diminui de 18% para 7% a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre embalagens retornáveis de 10 e 20 litros.

A redução deveu-se a mudança na categoria de classificação do galão de água de "bebida fria", o que inclui refrigerante e cerveja, para "alimentos", que abrange produtos da cesta básica.

A expectativa de entidades do setor é de que a iniciativa, que deve ser publicada hoje no Diário Oficial do estado de São Paulo, barateie em até 6% o preço final.

Na Grande São Paulo, um galão de água de 20 litros, que custa em média R$ 9, passaria a ser vendido a R$ 8,45.

"A medida vai estimular produção e oferta e o preço deverá ser equalizado. É claro que isso depende do comportamento da oferta e da demanda", explicou o presidente da Associação Brasileira de Indústria de Água Mineral (Abinam), Carlos Alberto Lancia.

Segundo a reportagem apurou, o governo estadual espera que a medida ajude a controlar o aumento do preço do galão de água na Grande São Paulo.

A expectativa de um rodízio de água tem levado a uma corrida em busca de galões em bairros da Grande São Paulo, o que elevou os preços em alguns mercados.

De acordo com Lancia, a entidade nacional reivindica há oito anos a mudança, que já foi adotada no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

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