Duas escolas de Curitiba e São José dos Pinhais mostram diferentes tipos de administração do dinheiro público destinado para a compra de alimentos para as merendas das crianças. Segundo o ParanáTV desta terça-feira, a reclamação de um pai fez com que ficasse provada a diferença entre as escolas Iara Bergmann, na capital, e Arnaldo Jansen, na região metropolitana.
Na primeira escola, a reportagem mostra que os mil alunos comem merenda diariamente e que a despensa estava cheia de alimentos. Já na escola Arnaldo Jansen a situação é bem diferente.
O pai de uma das crianças afirmou que a filha não estava recebendo a merenda que deveria comer diariamente e que só estavam à disposição os alimentos da cantina. A surpresa veio quando a reportagem flagrou que existia muito alimento na despensa da escola e, mesmo assim, eles não eram preparados.
Cerca de 100 quilos de arroz, 12 de farinha de milhos e 19 de macarrão estavam empilhados nas prateleiras à espera das cozinheiras. Questionadas sobre o porque da falta de merenda, a diretoria da escola e uma funcionária não souberam explicar os reais motivos. Segundo a própria diretora, a escola recebeu uma verba de R$ 800 para complementar a compra de alimentos, mas mesmo estando com R$ 300 em caixa, as crianças permanecem sem se alimentar.
Para piorar ainda mais a situação, a reportagem mostrou que havia alimento fresco (arroz) jogado no lixo da cantina. Fora isso, 40 quilos de feijão e 30 quilos de achocolatado estragaram na despensa pois os prazos de validade estavam vencidos.



