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São Paulo

Alunas são punidas por ir à escola no feriado, em Taubaté

A professora está de licença médica. A Secretaria Municipal de Educação informou que ela deverá ser afastada quando voltar ao trabalho

Alunas de uma escola pública de Taubaté, no interior de São Paulo, acusam uma professora de português de castigá-las, ordenando que elas fizessem uma série de exercícios físicos, porque foram à escola durante um feriado prolongado.

As meninas tiveram que fazer flexões, abdominais, polichinelos e pequenos saltos com as pernas flexionadas. Poucos estudantes foram à Escola Municipal Professor Ernani Giannico no feriado de 1º de maio, e apenas duas alunas ficaram para a disciplina de português.

"Ela [a professora] falou assim: 'isso é para vocês largarem mão de ser 'trouxa' de vir na escola em dia de feriado. E se alguém vier sexta-feira, ou dia de feriado assim, eu vou dar falta", contou a aluna, que não quis ser identificada.

Os pais ficaram chocados com o que a filha relatou em casa. No dia seguinte, a menina faltou à escola. Na Escola Professor Ernani Giannico ninguém fala sobre o assunto. A professora está de licença médica. A Secretaria Municipal de Educação informou que ela deverá ser afastada quando voltar ao trabalho. Uma sindicância foi aberta para apurar o caso. Em 30 dias, todos serão ouvidos. Se comprovado o erro da professora, ela pode ser advertida, suspensa ou demitida.

"Não há explicação lógica nem uma atitude pedagógica que justifique um ato desse", disse o secretário de educação Carlos Roberto Rodrigues.

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